
É tentador considerar a inteligência artificial (IA) uma ameaça para a liderança humana. Afinal, o intento primordial da IA é aumentar, melhorar e, em última instância, substituir a inteligência humana, ainda amplamente vista, ao menos por nós humanos, como nossa principal vantagem competitiva. Não há motivo para acreditar que a liderança não será atingida pelo impacto da IA. De fato, é bastante provável que a IA irá suplantar muitos dos aspectos mais “rígidos” da liderança, isto é, as partes responsáveis pelo processamento cognitivo puro de fatos e informações. Concomitantemente, prevemos que a IA também fará com que uma ênfase maior seja dada aos elementos “flexíveis” da liderança — os traços de personalidade, atitudes e comportamentos que permitem às pessoas ajudar os outros a atingir um objetivo comum ou propósito compartilhado.
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