Sistema de reconhecimento facial erra e discrimina executiva famosa na China

Sistema de reconhecimento facial erra e discrimina executiva famosa na China

Sistemas de reconhecimento facial na China conseguem capturar, em tempo real, desde criminosos e ladrões até pessoas que atravessam a rua com o sinal fechado. Mas, essa semana, uma câmera trouxe problemas a uma mulher de negócios famosa por reconhecê-la atravessando um cruzamento no momento errado. O problema era apenas um: ela nunca esteve fisicamente no local.

O fato aconteceu em Zheijiang, no sul de Xangai. Dong Mingzhu, presidente da maior empresa de ar condicionado da China, apareceu em uma tela exibida ao público para mostrar exemplos de pessoas que infringiam a lei. Na legenda, dizia que ela havia violado a lei, além de listar parte de seu número de identificação e seu nome (com um erro em seu sobrenome, escrito como “Ju”). Leia Mais

Vigilância: Amazon oferece reconhecimento facial para monitorar imigrantes

Amazon oferece reconhecimento facial para monitorar imigrantes

A Amazon ofereceu em junho sua tecnologia de reconhecimento facial — capaz de identificar pessoas a partir de imagens de vigilância usando bancos de dados de imagens — como ferramenta para o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês), o que mostra que a Amazon continuou ofertando o software a agências de segurança em meio a críticas de funcionários da empresa e de grupos de defesa das liberdades civis.

Funcionários da unidade de computação em nuvem Amazon Web Services se reuniram com a agência federal na Califórnia para apresentar suas ferramentas de inteligência artificial, segundo emails obtidos pela organização sem fins lucrativos Project on Government Oversight. Leia Mais

Huawei faz parceria com Oi para câmeras de reconhecimento facial

Huawei faz parceria com Oi para câmeras de reconhecimento facial

A parceria com a provedora é estratégica devido à vasta clientela da Oi que compra acesso à fibra ótica para a instalação de câmeras de vigilância. A empresa brasileira poderá definir quais parceiros podem se interessar pela tecnologia da Huawei.

Além da Oi, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia e a prefeitura de Campinas, em São Paulo, testam a tecnologia.

A diferença das câmeras da Huawei para dispositivos tradicionais de vigilância é o alto grau de precisão no reconhecimento de objetos e pessoas e os alertas que o sistema dá ao controlador, aperfeiçoados por sistemas de inteligência artificial.

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Reconhecimento facial ganha comércio

Reconhecimento facial ganha comércio

O restaurante CaliBurger é um exemplo da maneira pela qual o reconhecimento facial começa a deixar o campo dos aplicativos de segurança —onde é usado para identificar bandidos ou destravar smartphones —e chegar ao ramo do varejo convencional, e a outras áreas do comércio.

Companhias de aviação planejam facilitar as viagens dos passageiros permitindo que embarquem bagagens e cuidem de outras tarefas por meio de selfies. Cadeias de varejo pretendem enviar um vendedor para atender um cliente caso uma câmera leia sua expressão facial e o identifique como irritado.

A tecnologia, no entanto, enfrenta um grande obstáculo: a preocupação dos consumidores. Leia Mais

Procuradoria investiga venda de dados de reconhecimento facial

Procuradoria investiga venda de dados de reconhecimento facial

MPDFT (Comissão de Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) abriu inquérito civil público para investigar as empresas CredDefense, Certibio e Acesso Digital pelo comércio de dados biométricos para fins de reconhecimento facial.

A ação divulgada no dia 6 de agosto, que diz que empresas como bancos e varejistas pagam até R$ 4,70 para consultar dados de brasileiros e evitar fraudes.

Empresas como as investigadas pelo MP oferecem um serviço de checagem ao cruzar as fotos que seus clientes captam dos cidadãos com as de seus bancos de dados privados. Além de fotos, eles têm outras informações biométricas.

Parte das empresas diz obter os dados com o consentimento dos próprios clientes.

Um caso, no entanto, chama a atenção. A Certibio, com um banco de 70 milhões de cadastros, afirmou ao UOL usar informações armazenadas pelo Serviço de Processamento de Dados (Serpro). O Serpro é uma empresa pública responsável por alguns serviços de tecnologia da administração federal. Leia Mais

Por que querem ter acesso a dados do seu rosto?

Por que querem ter acesso a dados do seu rosto

Muitas empresas estão aderindo ao reconhecimento facial dos seus clientes para evitar fraudes, e chegam a pagar até R$ 4,70 por consulta aos dados do rosto dos seus clientes.

Para isso, essas empresas cruzam as informações dessas fotos (ou de selfies nos casos de bancos digitais) com as de grandes bancos de dados faciais privados – um segmento que começa a crescer no Brasil. Entre as empresas que fazem esse tipo de checagem estão a Acesso Digital, a CredDefense e a Certibio. E a lista de clientes é ainda maior: lojas de departamento e de eletroeletrônicos (de Marisa a Ponto Frio e Casas Bahia) instituições bancárias (CBSS e Agiplan); fintechs (Neon, Digio e Nuban) certificadoras digitais (Certising) e planos de saúde (Unimed)

É permitido compartilhar dados? Sim, nos contratos de compra parcelada no cartão de crédito possuem cláusulas que permitem à loja compartilhar os dados do cliente com terceiros – desde que a finalidade seja a avaliação do histórico financeiro do consumidor. “A partir disso é gerado um código biométrico atrelado ao CPF da pessoa.”

Segundo a empresa Acesso Digital, as consultas feitas pelas primeiras redes de varejo apenas resultavam em uma nova inclusão no cadastro, já que não haviam dados biométricos com o que fazer a comparação. Assim, nasceu o banco de dados da empresa. Leia Mais

Reconhecimento facial deve ser regulamentado?

Reconhecimento facial deve ser regulamentado

O reconhecimento facial é um dos processos de identificação mais utilizados pelos seres humanos, pois permite identificar rapidamente qualquer pessoa e assim definir o tipo apropriado de interação com ela. Além de identificar, podemos perceber o estado emocional de uma pessoa apenas observando sua expressão facial.

Embora o reconhecimento facial seja uma tarefa simples para o ser humano, é extremamente complexo implementar esse processo em uma máquina, pois não sabemos, ao certo, como o cérebro humano realiza essa tarefa. O cérebro humano pode identificar corretamente uma pessoa a partir de sua imagem facial mesmo sobre as mais diversas condições, como variações de iluminação, observando apenas uma de suas características ou partes, e até mesmo com distorções ou deformações.

A eficiência de um sistema de reconhecimento facial pode ser medida pela porcentagem de acertos na identificação de pessoas sobre essas condições. Os sistemas de reconhecimento facial que existem atualmente não são seguros o suficiente para serem aplicados em larga escala, mas muitos avanços foram obtidos.

Existem diversas técnicas que podem ser utilizadas para a criação de um sistema de reconhecimento facial. Descreveremos as técnicas utilizadas para a construção de um sistema de reconhecimento facial que, a partir de uma fotografia ou imagem de vídeo, seja capaz de extrair a imagem facial da pessoa e verificar se essa pessoa pertence ou não a uma base de dados com imagens faciais previamente construídas. Leia Mais