O que faz o valor das criptomoedas despencar?

O que faz o valor das criptomoedas despencarem

As criptomoedas estão em uma queda acelerada e duradoura. Nos últimos 30 dias, sete dos dez maiores ativos digitais em tamanho de mercado perderam pelo menos 30% de seu valor, segundo a Coinranking. A principal moeda, o bitcoin, que já chegou a ultrapassar a cotação de US$ 20 mil no ano passado, agora vale US$ 4,4 mil, baixando que seria considerado um “piso saudável” de US$ 5 mil, segundo analistas.

Mas o que, afinal, vem gerando esse mergulho das cotações? Seriam fatores conjunturais, que logo darão espaço a uma nova etapa de crescimento, ou trata-se da “queda definitiva” das criptomoedas tão esperada por quem sempre desconfiou da viabilidade delas? Leia Mais

O improvável país repleto de ‘minas’ de criptomoedas

O improvável país repleto de 'minas' de criptomoedas

A mineração de moedas virtuais tornou-se um grande negócio, mas o que acontece quando os “mineiros” decidem se estabelecer na sua cidade?

Existem centenas de criptomoedas, e os valores de algumas dispararam nos últimos três anos. Um único Bitcoin, por exemplo, vale hoje mais de US$ 7 mil (cerca de R$ 26 mil). Em 2016, sua cotação ainda estava na casa das centenas.

Isso fez com que a criação de uma criptomoeda se tornasse um mercado potencialmente lucrativo.

O processo, conhecido como “mineração”, envolve usar o poder da computação em escala industrial para resolver algoritmos complexos. Entre os objetivos estão tanto limitar a oferta das novas unidades quanto dificultar sua criação. Leia Mais

Criador do BitTorrent quer lançar versão aperfeiçoada do bitcoin

Criador do BitTorrent quer lançar versão aperfeiçoada do bitcoin

Programador que enfrentou inúmeras ações judiciais com a invenção do BitTorrent, o norte-americano Bram Cohen quer explorar em um novo setor: o das criptomoedas. A nova empreitada é uma startup chamada Chia, que está em fase de pré-lançamento e tem como foco “uma avançada infraestrutura de criptomoedas”. Em entrevista ao site da Wired, Cohen afirma que seu plano é trazer ao mercado uma versão melhor do bitcoin, tornando a criptomoeda aceitável para o setor financeiro.

“Eu gosto de problemas técnicos difíceis”, afirmou Cohen à publicação. A criptomoeda, que deve ter venda pública e lançamento em rede previstos para 2019, será cultivada com espaço de armazenamento, como discos rígidos – em vez de mineração mediante uso de poder de processamento, como acontece com o bitcoin. Leia Mais

As criptomoedas são uma ameaça aos que estão no poder?

As criptomoedas são uma ameaça aos que estão no poder

Segundo o criador do anti-vírus “McAfee”John McAfee é uma voz ativa na comunidade das criptomoedas e um firme defensor do blockchain, a tecnologia que funciona por trás das moedas digitais e faz a função de um livro-registro em que todas as transações são documentadas. Para ele, trata-se de uma revolução.

“Pela primeira vez na história da humanidade, temos uma tecnologia chamada blockchain que fornece uma espécie de livro-caixa que é imutável e inalterável”, disse McAfee. “O ponto é que a vida inteira é composta por transações. Se eu mudo daqui para lá, isso é uma transação. Então, pela primeira vez, nós temos a oportunidade de aplicar a tecnologia ao problema da fraude humana. E qual é a fraude humana? A mentira — ou a representação equivocada da verdade. Leia Mais

Depois dos paraísos fiscais, agora é a vez dos paraísos das criptomoedas

Depois dos paraísos fiscais, agora é a vez dos paraísos das criptomoedas

Nos países, incluindo Bermudas, Malta, Gibraltar e Liechtenstein, autoridades aprovaram recentemente leis ou têm legislação em andamento para tornarem-se mais receptivas a empresas e projetos de criptomoedas. Os locais têm sido o destino dessas companhias que estão à procura de abrigo contra a incerteza regulatória nos Estados Unidos e na Ásia.

Em Malta, o governo aprovou 3 leis no dia 4 de julho com o intuito de que as empresas pudessem emitir facilmente novas criptomoedas e negociar as já existentes. Nas Bermudas, por sua vez, o legislativo aprovou uma lei este ano que permite que empresas iniciantes que façam ofertas iniciais de moedas, solicitem aprovação rápida ao Ministro da Fazenda.

“Somos 65 mil pessoas e pouco mais de 30km quadrados, mas temos uma economia muito avançada”, afirmou o premier de Bermudas, E. David Burt, em entrevista feita na Conferência de criptografia em maio, em Nova York, nos Estados Unidos. “Queremos posicionar as Bermudas como uma incubadora para esse setor”. Leia Mais

Hackers atacam roteadores brasileiros para minerar criptomoedas

Hackers atacam roteadores brasileiros para minerar criptomoedas

Recente ataque de Hackers atingiu roteadores brasileirios da MikroTik modificando o tráfego web que passa por esses equipamentos para fornecer um código que minera a criptomoeda Monero diretamente no navegador web.

Embora o ataque tenha se concentrado inicialmente no Brasil, é possível que 170 mil roteadores da MikroTik já tenham sido atacados no mundo todo.

Obtendo o controle dos roteadores, os hackers conseguem inserir um código da CoinHive que minera a criptomoeda Monero durante a navegação web. Isso pode acontecer com um ataque ao equipamento do provedor do internauta, mas também com um ataque na infraestrutura do site que é acessado.

A mineração é um processo inofensivo em si, mas aumenta o consumo de energia e possivelmente a produção de calor do computador, o que pode reduzir a vida útil de certos equipamentos (especialmente notebooks ultrafinos, celular e tablets) e prejudicar o desempenho da máquina nas tarefas em execução.

Esse trabalho de processamento pode render moedas, o que cria retorno financeiro para o criminoso sem que ele próprio precise pagar pela conta de energia elétrica e pelo hardware de processamento. No caso desse ataque aos roteadores, o roteador em si – que tem um poder de processamento limitado — não é usado na mineração. Em vez disso, o hacker se aproveita do controle sobre o tráfego de dados que passa pelo roteador para se aproveitar dos internautas.

Esses códigos costumam ser inseridos por criminosos em sites específicos para que os visitantes comecem a minerar criptomoedas sem perceber o que está acontecendo. Em outros casos, é registrado também o abuso direto do poder de processamento de servidores. Já o ataque detectado esta semana adultera os sites durante a transmissão da página. O ataque aos roteadores é mais abrangente: um roteador atacado pode alterar qualquer página acessada. Leia Mais