Corona vírus e a tecnologia – o que podemos fazer

Muito se fala em inteligência artificial, mas as aplicações práticas cotidianas da tecnologia ainda são um pouco difíceis de compreender. Nesta crise da epidemia de corona vírus na China, o conceito ficou um pouco mais claro com o uso que algumas empresas têm feito dele.

Elas monitoram, contextualizam e antecipam riscos de doenças infecciosas. Para isso, usam inteligência artificial para analisar dados demográficos, de compras de passagens aéreas, notícias e números oficiais de saúde.
Foi assim que a BlueDot previu que o coronavírus se espalharia por outras cidades asiáticas, como Tóquio, Bangcoc, Seul e Taipei. Assim como a inteligência artificial permitiu prever a migração da doença para outras localidades, pode ser usada para prevenir crises semelhantes.

A BlueDot trabalha com esse tipo de análise desde 2008. Em 2009, a empresa previu que a epidemia de H1N1 iniciada no México seria levada a outras partes do mundo graças ao transporte aéreo. O mesmo ocorreu em 2014, com a migração do Ebola para fora da África. Já em 2016, a empresa observou, seis meses antes da ocorrência, que a Flórida passaria por uma epidemia de Zika, depois que o vírus se espalhou pelo Brasil.

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Dos pés à cabeça, os problemas de saúde que a tecnologia pode causar

Dos pés à cabeça, os problemas de saúde que a tecnologia pode causar

O mundo todo já conta com 4,02 bilhões de pessoas conectadas à internet, segundo o relatório Digital in 2018, realizado pelos serviços online Hootsuite e We Are Social. Os usuários de celulares, por sua vez, somam 5,1 bilhões (68% da população global).

Só no Brasil, pelos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 116 milhões de internautas, sendo que 94,5% preferem acessar a rede pelo smartphone. O país, inclusive, é o terceiro que mais fica online. São, em média, 9h14 todos os dias.

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Precisamos nos acostumar com o que a tecnologia fez com a opinião pública

Precisamos nos acostumar com o que a tecnologia fez com a opinião pública

Em um mundo conectado, acessar informações e emitir opiniões sobre política é cada vez mais simples. Mas, passadas as eleições, o desafio é estimular que as pessoas continuem atentas ao que acontece nessa esfera — e ao que estão fazendo os candidatos eleitos.

“A tecnologia ajuda e os movimentos estimulam. Mas, se cada um de nós não tomar a consciência de que pensar sobre política não deve ocorrer só às 10h da manhã de um domingo a cada quatro anos, as coisas nunca vão mudar”, diz Leandro Machado, cientista político e um dos idealizadores da plataforma “Tem meu voto”, que ajuda o eleitor a escolher em quais políticos votar. Leia Mais

Como a tecnologia pode ajudar crianças a superar o medo de tratamentos médicos

Como a tecnologia pode ajudar crianças a superar o medo de tratamentos médicos
Empresas de tecnologia estão desenvolvendo novos produtos para ajudar as crianças a superar o “medo do médico”, muitas vezes traumático, e facilitar procedimentos que vão da aplicação de vacinas a tratamento de câncer.

Uma das soluções foi desenvolvida no Brasil e usa a realidade virtual para fazer as crianças cooperarem na hora da vacina.

O projeto VR Vacina faz com que as crianças usem um headset (conjunto de visor, fone de ouvido e microfone) para assistir a uma animação 3D. A história é uma aventura em que heróis vestidos de armaduras defendem suas terras de um vilão. Leia Mais

Conheça os 25 empresários de tecnologia mais ricos dos EUA

Conheça os  25 empresários de tecnologia mais ricos dos EUA

Após 24 anos no topo do ranking dos nomes mais ricos dos Estados Unidos, elaborado pela Forbes, Bill Gates perdeu o trono este ano. Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, ocupa o primeiro lugar, com uma fortuna US$ 63 bilhões acima da do fundador da Microsoft.

Os dois executivos ocupam as primeiras posições em meio às 400 figuras mais ricas do país. Atrás deles estão figurinhas carimbadas do mundo financeiro, como Warren Buffett. Mas, quando o assunto é tecnologia, as posições mudam um pouco. Uma reportagem do Business Insider selecionou os 25 nomes mais bem colocados nesse meio – o que trouxe para cima nomes como Elon Musk, o polêmico fundador da Tesla e da SpaceX. Leia Mais

5 desafios da educação que a tecnologia resolveu

5 desafios da educação que a tecnologia resolveu

Abaixo temos cinco grandes desafios na educação que com ajuda da tecnologia já estão sendo superados. Confira quais são eles:

DISTÂNCIA

A internet por si só democratizou o acesso a informação, entretanto viver em um país imenso como o Brasil faz necessário a utilização de satélites para distribuição de conteúdo superando assim as limitações geográficas ao conectar as áreas mais remotas. O Sistema Educacional Interativo (SEI), implementado pelo Governo Estadual do Pará em parceira com a Embratel, é um bom exemplo disso. Desde 2017, o programa leva educação para 29 municípios de difícil acesso, muitos deles situados em áreas rurais, a mais de mil quilômetros de Belém. As aulas são transmitidas via satélite para 145 escolas do ensino médio. Os alunos recebem ainda atenção especial de tutores locais e tiram dúvidas pelo chat. Leia Mais

Tecnologia avança, mas vagas de baixa qualificação predominam

Tecnologia avança, mas vagas de baixa qualificação predominam

Entre as 1.700 carreiras que encolheram no ciclo recessivo, está a de digitador. O declínio da profissão começou em meados da década passada e tem ganhado fôlego, o que culminou na eliminação de 5.888 vagas com carteira assinada de 2014 a 2016, ano mais recente para o qual há dados disponíveis.

As atividades desempenhadas por trabalhadores dessas duas ocupações têm sido afetadas por novas tecnologias, mas em direções opostas.

Os analistas de pesquisa de mercado atuam no planejamento estratégico das empresas. Usam ferramentas digitais para processar e examinar vasta quantidade de dados.

Já os digitadores são responsáveis por registrar e transcrever informações manualmente. A crescente digitalização de documentos e a difusão de equipamentos como scanners têm tornado esses profissionais obsoletos.

As tendências distintas de demanda por analistas e digitadores indicam que as transformações causadas pelas inovações das últimas décadas respingam no Brasil. São mudanças incipientes que estão longe de mudar a estrutura do mercado de trabalho do país, ainda dominado pelo emprego pouco qualificado. Leia Mais

O que os candidatos à presidência têm a dizer sobre tecnologia

O que os candidatos à presidência têm a dizer sobre tecnologia

A seguir, destaques da proposta de cada pré-candidato, na ordem em que eles se apresentaram no GovTech.

João Amoêdo (Novo)

O ex-vice-presidente do Unibanco e um dos fundadores, em 2010, do partido Novo, foi o primeiro a defender, entre outras coisas, a adoção de uma identidade digital única, capaz de concentrar os diferentes documentos físicos existentes hoje.

“A gente tem que usar a tecnologia para mudar os processos, e não digitalizar processos errados que existem”, diz Amoêdo. “Tem muita coisa de digitalizar identidade, digitalizar título de eleitor, quando na verdade a gente tinha que ter um documento só.”

Amoêdo defende também o fim dos cartórios no Brasil, substituindo-os pelo sistema de processamento descentralizado usado em transações por Bitcoin, o blockchain. “Acabar com os cartórios e usar basicamente a tecnologia do blockchain para validar os documentos e tirar toda essa burocracia.” Leia Mais

Alerta: Tecnologia pode ampliar desigualdade de renda

A recessão brasileira talvez tenha acelerado no país consequências do avanço da tecnologia que especialistas preveem como inevitáveis, como aumento da informalidade e do emprego autônomo.

Com o aumento da robotização, a expectativa é que muitas ocupações desapareçam e novas funções surjam. Ninguém sabe qual será o saldo disso. Mas evidências de países desenvolvidos indicam a emergência de uma polarização sem precedentes.

A tecnologia tem levado ao desaparecimento de tarefas rotineiras e repetitivas, como as administrativas. É o que alguns especialistas chamam de “esvaziamento do meio”.

Segundo esses estudiosos, vão sobrar –e surgir– empregos concentrados em dois extremos opostos. De um lado, estarão os postos muito especializados, de alto “teor” tecnológico, e, de outro, vagas de baixa qualificação.

No segundo grupo, ficarão profissionais que antes ocupavam o estrato intermediários e foram deslocados (inclusive para a informalidade).

Existe ainda a possibilidade do surgimento de um novo meio, povoado por profissionais deslocados de vagas tradicionais, que passam a realizar novas atividades qualificadas, porém de forma autônoma. Nesse caso, a tecnologia que elimina postos de um lado ajuda a criá-los de outro, ao facilitar, por exemplo, o trabalho remoto.

Olhando os dados gerais da Pnad contínua no ano passado, podemos até ficar com a impressão de que essas mudanças dessa natureza estão em curso no Brasil. Os números revelam, afinal, um encolhimento do emprego formal com expansão da informalidade e do trabalho chamado por conta própria. Leia Mais

Investir em tecnologia para reduzir custos

Investir em tecnologia para reduzir custos

Suportar o aumento dos custos assistenciais em saúde é um desafio do mundo inteiro. Em 2030, segundo o IEES (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), eles terão crescido 272% na comparação com 2014. No Canadá, um estudo do TD Bank em conjunto com o governo provincial de Ontário de 2010 projetou que, se mantida a diferença entre crescimento de custos assistenciais e arrecadação, em 2030 a saúde comprometerá 80% do orçamento total daquela província.

De acordo com André Martins Neto, professor da FGV/Isae e painelista do EncontrosFolha, a curva ascendente de custos da saúde tem como causas principais o envelhecimento da população, mudanças de estilo de vida nas últimas décadas, incorporação de novas tecnologias que habitualmente são complementares e não substitutivas e maior pressão popular por assistência financiada pelo Estado.

Ele afirma que o desafio comum é “dobrar” essa curva. E, para isso, acredita ser necessário, entre outras medidas, investir maciçamente em TI (Tecnologia da Informação) para coletar e compilar dados de modo a construir indicadores que indiquem como devem ser alocados os recursos. Gerar competição por desempenho entre os provedores de serviços de saúde é outra sugestão. “Atualmente, os usuários têm acesso aos serviços listados pelas operadoras, que por sua vez listam hospitais e clínicas baseados em preços. Melhor seria se o critério fosse desempenho, no qual os usuários escolhem livremente, baseados em indicadores como taxa de complicações, infecção hospitalar e tempo de internamento divulgados compulsoriamente”, afirma. Leia Mais

As 5 empresas mais valiosas do mundo na disputa pela liderança da próxima revolução tecnológica – A saúde

As 5 empresas mais valiosas do mundo na disputa pela liderança da próxima revolução tecnológica - A saúde
Na última década, o smartphone deixou de ser apenas um aparelho para comunicação, tornando-se um poderoso portal
capaz de gerenciar nossas vidas. As pessoas cada vez mais vem usando estes aparelhos para comprar, compartilhar, estudar, trabalhar, jogar, pesquisar e se relacionar. Agora, além desta série de atividades, a tecnologia digital, móvel e conectada vai se expandir para uma esfera ainda maior e mais vital – A saúde.

A Apple comunicou recentemente que passou três anos preparando seus aparelhos para processar dados médicos, oferecendo produtos e recursos avançados para equipes de profissionais da área médica.
Segundo a empresa, a próxima atualização do sistema para iPhone incluirá um recurso chamado “Health Records” capaz de fazer com que os próprios usuários gerenciem e compartilhem seus diagnósticos. Integrado no aplicativo o “Apple’s Health”, um novo recurso que reunirá informações sobre médicos, hospitais e clínicas. Permitindo pela primeira vez que milhões pessoas tenham total controle dos próprios diagnósticos médicos. Seria o começo do fim dos médicos? Leia Mais

Grafeno vai revolucionar a tecnologia do futuro

O Grafeno pode ser considerado um material de (quase) 1001 utilidades, tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício – este último usado em grande quantidade na fabricação de diversos componentes eletrônicos. Já é conhecido como um dos elementos que vão revolucionar a indústria tecnológica como um todo devido a sua resistência, leveza, transparência e flexibilidade, além de ser um ótimo condutor de eletricidade.

Com tantas vantagens e características promissoras, você certamente já deve ler lido alguma coisa sobre esse poderoso material que, muito em breve, estará nos nossos tablets, celulares inteligentes e outros dispositivos do dia a dia. E olha que a era do grafeno está apenas começando. Por exemplo, você já imaginou recarregar seu smartphone em apenas 15 minutos e só precisá-lo plugar na tomada uma semana depois? Ou ainda poder dobrar, amassar e contorcer seu aparelho telefônico sem danificar seu funcionamento? As possibilidades são muitas, e incluem ainda raquetes de tênis e até preservativos.

Embora esteja em evidência só agora, as pesquisas com grafeno começaram em 1947 pelo físico Philip Russel Wallace, o primeiro a descobrir e estudar, mesmo que de uma forma bastante limitada, os princípios do material. Ele se tornou realidade só em 1962 através dos químicos alemães Ulrich Hofmann e Hanns-Peter Boehm, quando o próprio Boehm batizou o composto, resultado da junção das palavras “grafite” e o sufixo “-eno”. Leia Mais