A plicativos de transporte de pessoas e encomendas parecem não ser tão viáveis para os motoristas quanto 5 anos atrás, quando foram lançados pelo mundo.
Um estudo realizado pelo Instituto JPMorgan Chase aponta que condutores de aplicativos, como Uber, faturaram 53% menos em 2017 do que em 2013. A média mensal de pagamentos caiu de US$ 1.469 (R$ 6.011) para US$ 783 (R$ 3.204).
Enquanto isso, pessoas que trabalham com aplicativos de compartilhamento de imóveis, entre eles Airbnb, Turo e Parklee, que permitem alugar ativos como casa, carro ou estacionamento, viram suas rendas subirem 69%, para US$ 1.736 (R$ 7.104), em média.
Segundo reportagem do portal Recode, a queda no faturamento se deve, em grande parte, à popularização do trabalho por aplicativo. Enquanto apenas 2% dos americanos realizavam este tipo de serviço em 2013, este ano a porcentagem saltou para quase 8%.
Na análise do JPMorgan, a demanda de passageiros aumentou menos que a oferta de novos motoristas. O preço das viagens caiu e as plataformas estão pagando menos para cada condutor.
Procurada, a Uber discordou do critério adotado pela reportagem. “Dada a crescente participação de pessoas que usam plataformas como o Uber apenas ocasionalmente, uma métrica mais apropriada seria o salário médio por hora, que se manteve estável ao longo do tempo”, disse o porta-voz da Uber.
Maior concorrente do Uber nos EUA, o app Lyft discorda dos resultados da pesquisa do JPMorgan. “Muitos motoristas escolhem ganhar em regime de meio expediente, geralmente menos de dez horas por semana. Eles nos dizem que realmente valorizam a flexibilidade que o sistema oferece.”