Uber: já não ganho mais o que ganhava…

Uber: já não ganho mais o que ganhava

A plicativos de transporte de pessoas e encomendas parecem não ser tão viáveis para os motoristas quanto 5 anos atrás, quando foram lançados pelo mundo.

Um estudo realizado pelo Instituto JPMorgan Chase aponta que condutores de aplicativos, como Uber, faturaram 53% menos em 2017 do que em 2013. A média mensal de pagamentos caiu de US$ 1.469 (R$ 6.011) para US$ 783 (R$ 3.204).

Enquanto isso, pessoas que trabalham com aplicativos de compartilhamento de imóveis, entre eles Airbnb, Turo e Parklee, que permitem alugar ativos como casa, carro ou estacionamento, viram suas rendas subirem 69%, para US$ 1.736 (R$ 7.104), em média. Leia Mais

Tecnologia avança, mas vagas de baixa qualificação predominam

Tecnologia avança, mas vagas de baixa qualificação predominam

Entre as 1.700 carreiras que encolheram no ciclo recessivo, está a de digitador. O declínio da profissão começou em meados da década passada e tem ganhado fôlego, o que culminou na eliminação de 5.888 vagas com carteira assinada de 2014 a 2016, ano mais recente para o qual há dados disponíveis.

As atividades desempenhadas por trabalhadores dessas duas ocupações têm sido afetadas por novas tecnologias, mas em direções opostas.

Os analistas de pesquisa de mercado atuam no planejamento estratégico das empresas. Usam ferramentas digitais para processar e examinar vasta quantidade de dados.

Já os digitadores são responsáveis por registrar e transcrever informações manualmente. A crescente digitalização de documentos e a difusão de equipamentos como scanners têm tornado esses profissionais obsoletos.

As tendências distintas de demanda por analistas e digitadores indicam que as transformações causadas pelas inovações das últimas décadas respingam no Brasil. São mudanças incipientes que estão longe de mudar a estrutura do mercado de trabalho do país, ainda dominado pelo emprego pouco qualificado. Leia Mais