Entre criptomoedas e maconha investidores preferem investir na erva

entre criptomoedas e maconha investidores preferem investir na erva

Com queda superior a 80% no valor das 10 principais moedas virtuais desde janeiro, segundo o indicador CryptoCompare, ganham as manchetes do noticiário econômico as ações de uma nova tendência: as companhias ligadas à maconha.

Referências à “cannabis” em artigos e notícias representaram quase o dobro do número de menções às criptomoedas nesta quarta-feira (19/09), segundo informações de reportagem da Bloomberg, mostrando uma nova onda de investimentos em papéis de empresas do setor.

Peter Atwater, presidente da consultoria Financial Insyghts, afirma que os dados do Google Trends, que mostram tendências de buscas, mostram que o aumento real no interesse pelo tema “está entre os novatos que querem saber como comprar” os estoques de maconha.

Vale destacar que, há cinco anos, apenas dois países legalizavam a venda da maconha, seja para fins medicinais ou recreativo. Hoje, são 27 – o que aumenta o potencial de mercado das empresas do setor.

Não à toa, a Tilray Inc. fez Brendan Kennedy, Michael Blue e Christian Groh os novos bilionários do mundo. A companhia de maconha medicinal canadense passou a valer US$ 21 bilhões nesta quarta.

Há quem desconfie se tratar de uma bolha de confiança, uma vez que os negócios da Tilray não parecem justificar seu valor bilionário na prática, na avaliação de especialistas. A empresa teve uma receita de US$ 20 milhões em 2017.

Na quarta, as ações da indústria quase dobraram, mas foram interrompidas em diversas ocasiões, mergulhadas no vermelho e aumentaram 40% nos últimos 20 minutos da sessão.

Entre previsões do mercado e ansiedade de investidores, algo é certo: no índice de bilionários da Bloomberg, os três sócios já ultrapassam nomes como o do Jonathan Gray, bilionário norte-americano e presidente da empresa de gestão de ativos Blackstone Group.