Tela ‘inquebrável’ da Samsung está perto de virar realidade

Tela 'inquebrável' da Samsung está perto de virar realidade

O sonho de ter um celular com uma tela inquebrável parece ser algo muito distante da realidade? As empresas pesquisam, fazem testes, lançam telas mais resistentes, mas nada ainda surgiu para nos ajudar quanto a isso.

Parece que a Samsung está cada vez mais perto de acabar com esse problema, principalmente para os mais desastrados.

A empresa anunciou na última quinta-feira (26/07) que conseguiu criar uma tela bem mais resistente e flexível para seus smartphones e que ela foi certificada pelo Underwriters Laboratories (UL), organização oficial de testes da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.

O grande diferencial é o fato da tela OLED ser coberta com um plástico fortificado, ao invés de vidro, capaz de resistir melhor a impactos consecutivos.

Nos testes, a tela da Samsung resistiu a 26 quedas consecutivas a partir de uma altura de 1,2 metros.

Ela foi submetida a mudanças bem drásticas de temperaturas e se mostrou resistente dentro do intervalo de -32º C e 71º C.

“Mesmo em um teste de queda de 1,8m —significativamente maior que o padrão militar dos EUA— o painel inquebrável operou normalmente, sem sinais de danos”, descreveu a Samsung em seu comunicado para a imprensa. 

A expectativa da empresa é que a tela também possa ser usada em outros produtos eletrônicos, como display de exibição em automóveis, dispositivos militares móveis e tablets.

A chinesa Huawei, segundo reportagem da agência Nikkei, também planeja lançar o primeiro aparelho dobrável com uma tela flexível. Terceira maior fabricante de celular do mundo, a Huawei quer desbancar a líder Samsung.

De acordo com analistas e pessoas do setor, a Huawei quer lançar o telefone dobrável em 2019. A produção inicial seria restrita, com cerca de 30 mil unidades.

O objetivo da marca chinesa é atrair a atenção da mídia especializada e dos consumidores antes da gigante sul-coreana. 


Fonte: Folha