A má qualidade dos smartphones chineses que superaqueciam, explodiam ou simplesmente quebravam após uma semana de uso, marcou a incipiente produção chinesa de celulares, em uma época em que não havia controle de qualidade e engenharia proprietária
Isso começou a mudar quando o engenheiro chinês Lei Jun teve uma ideia que parece óbvia: criar um produto que não fosse tão caro quanto um Nokia ou um iPhone, mas que adotasse padrões de qualidade. O resultado é que enquanto Nokia e Sony tornaram-se irrelevantes no mercado de telefonia, a Xiaomi, empresa fundada por Jun, virou a exterminadora de celulares ruins. Hoje, ela é a terceira maior vendedora de smartphones do mundo, avaliada em US$ 56 bilhões na bolsa de Hong Kong.
Há duas décadas, as estrelas globais Sony-Ericsson, Nokia e LG moveram para o sul da China suas fábricas de celulares, explorando a base logística de Shenzhen e a mão de obra barata no país. Na época, ter um smartphone era um luxo para americanos e europeus de renda média. Leia Mais