O resultado de contratar programadores com autismo

O resultado de contratar programadores com autismo

Entre as bancadas de trabalho de uma equipe na SAP Labs Latin America, na cidade gaúcha de São Leopoldo, uma destoa. Longe do corredor, a mesa decorada com fotos de família e imagens dos personagens da saga Star Wars é a única com divisórias. O isolamento foi levantado a pedido da dona do espaço, a curitibana Márcia Machado, de 41 anos. O vaivém de pessoas, o burburinho, as luzes — a agitação típica dos escritórios lhe é insuportável.

Em seu intramuros (e apesar dele), não é raro encontrá-la de óculos escuros e fones de ouvido. “Do contrário, não consigo me concentrar”, diz. Esnobismo? De jeito nenhum. Ela, aliás, é muito querida pelos colegas. A programadora Márcia é portadora de autismo. Considerado por muito tempo incapacitante, o transtorno não a impediu de entrar para o time de profissionais de alta performance da empresa. A SAP Labs é um braço da SAP, multinacional alemã, gigante na área de software empresarial. Leia Mais