15 livros de ficção científica que realmente previram o futuro

15 livros de ficção científica que realmente previram o futuro

Obras de ficção científica nos desafiam a pensar em futuros bastante distantes — e, em muitos casos, distópicos. Muitos autores foram capazes de criar, décadas e até séculos antes, acontecimentos que se tornaram, de fato, realidade. 

O site da Business Insider apresentou alguns dos principais livros do gênero que impressionam pela acuracidade de suas previsões. Confira a seguir

As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
Na sátira social de 1726, Gulliver encontra um mundo flutuante cheio de cientistas na ilha de Laputa. Lá, os astrônomos notam que Marte tem duas luas em sua órbita. Mais de 150 anos depois, em 1877, foi feita a descoberta de que Marte realmente tem duas luas — Fobos e Deimos.

Frankenstein, de Mary Shelley
O livro foi escrito em 1818, quando a ciência estava dando seus primeiros passos para explorar o universo da reanimação de tecidos mortos por meio da eletricidade. Esses métodos rústicos, para dizer o mínimo, abriram caminho para descobertas médicas no futuro — como os transplantes de órgãos presentes no romance.

20 Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne
Com previsões desde módulos lunares até velas solares — mais de 100 anos antes de sua invenção —, Verne é conhecido como um dos autores mais visionários do século 19. Seu livro mais famoso, publicado em 1870, prevê a existência de submarinos elétricos 90 anos antes de serem realmente inventados.

Looking Backward, de Edward Bellamy
No romance de 1888, Bellamy apresentou uma ideia semelhante aos cartões de crédito, que só foram criados 63 anos depois. O herói Julian West adormece por 113 anos e acorda no ano 2000, quando descobre que todos usam cartões de “crédito” para comprar mercadorias. A impressão que o livro passa está mais próxima de um cartão de débito, mas a previsão continua sendo interessante.

Ralph 124C 41+, Hugo Gernsback
Escrito em 1911, o romance, mesmo com um enredo mais fraco e dominado por uma história de amor, prevê invenções como energia solar, televisões, gravadores e fita, filmes com som e viagens espaciais.

The World Set Free, de H. G. Wells
O livro, publicado em 1914, não apenas previu a existência de armas nucleares — a história pode ter dado a ideia da bomba nuclear destrutiva a Leo Szilard, o homem que dividiu o átomo. No livro, a bomba em questão é como uma granada de urânio — algo como uma bomba comum, mas com radiação. De qualquer forma, a ciência por trás da ideia estava cerca de três décadas à frente de seu tempo.

Admirável mundo novo, de Aldous Huxley
E se o mundo se tornasse uma sociedade capitalista dependente de drogas que valorizasse a liberdade sexual e separasse as pessoas em castas? É isso que Huxley retrata em seu romance distópico, que previu o uso de pílulas que estimulam o humor, tecnologias reprodutivas e os problemas da superpopulação.

1984, de George Orwell
O clássico de Orwell não é clássico à toa. O romance é responsável por conceitos como Big Brother e Newspeak e se concentra em temas como censura, propaganda e opressão governamental. O autor também previu a vigilância em massa e os helicópteros policiais na obra de 1949.

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Uma sociedade onde os livros são proibidos e aqueles que ainda existem são queimados. Esse é o mundo distópico de Bradbury, com televisões de tela plana, “conchas” e “rádios de dedais” —  dispositivos de áudio portáteis não muito diferentes dos fones de ouvido e dos fones bluetooth.

Stranger in a Strange Land, de Robert Heinlein
No romance de 1961, Valentine Michael Smith finalmente chega em casa na Terra depois de ter sido criado por marcianos desde criança. Além de tópicos futuristas como a política intergaláctica, o livro também previu camas de água — uma década antes de se tornarem realidade.

2001: Uma Odisséia no Espaço, de Arthur C. Clarke
Vários temas sérios são tratados no clássico de ficção científica de 1968: guerra nuclear e  evolução e perigos da inteligência artificial. A previsão mais certeira do livro foram os jornais eletrônicos ou o “bloco de notícias” que as pessoas utilizam para leitura, muito parecidos com o iPad.

Stand on Zanzibar, de John Brunner
Publicado pela primeira vez em 1968, o livro acontece no ano de 2010, quando, na ficção, os Estados Unidos estão lidando com a superpopulação e ampliando as divisões sociais. O enredo realista também previu algumas tecnologias que temos hoje, incluindo televisão sob demanda e por satélite, impressoras a laser, carros elétricos e até a descriminalização da maconha.

Cyborg, de Martin Caidin
O ex-astronauta Steve Austin vira um piloto e cai durante um voo. O acidente o deixa com apenas um membro e cego de um olho. Na história de Caidin, uma equipe de cientistas é capaz de dar a Austin novas pernas, um olho removível com uma câmera e um braço biônico — transformando-o em um ciborgue, uma mistura de homem e máquina. O livro profetizou o primeiro transplante de perna biônica com uma antecedência de 41 anos.

O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams
Publicado em 1979, o livro apresenta traduções em áudio em tempo real com uma espécie de tradutor universal — um prenúncio do que 34 anos depois se tornou uma realidade com os aplicativos de tradução.

Neuromancer, de William Gibson
Um hacker esgotado e um ladrão cibernético capaz de invadir o ciberespaço. O livro de 1984 não apenas serviu de inspiração para a série de filmes Matrix, mas também previu nosso futuro como sociedade no ciberespaço e os hackers de computador.