A gigante de roupas japonesa Uniqlo divulgou nesta semana uma informação que dará calafrios aos que têm medo de perder o emprego para a tecnologia. A companhia revelou que seu armazém em Tóquio, no Japão, funciona praticamente apenas com robôs. O sistema é tão eficaz que permitiu corte de 90% da sua equipe de funcionários humanos.
Os benefício para a empresa são claro. A varejista afirma, por exemplo, que seu armazém tem potencial de operar 24 horas por dia. As exceções seriam em momentos de manutenção ou em casos de emergência.
No dia a dia, o depósito mais parece um filme futurista em que grandes braços robóticos movem conjuntos de engradados para correias transportadoras—que se juntam a outras ziguezagueando para armazenamento ou para classificação adicional antes do embarque.
Os robôs também analisam etiquetas eletrônicas para identificar e confirmar os números de estoque e outros dados do site. Antes de enviar os itens, o sistema da Uniqlo usa papelão para embrulhar os produtos. Em um vídeo da empresa (no final deste texto), apenas um trabalhador humano é apresentado colocando uma roupa vermelha em uma caixa de papelão—ao lado é possível ver apenas uma imensão de produtos e robôs.
O novo armazém foi projetado e construído em parceria com a empresa de logística Daifuku. A empresa controladora da Uniqlo, a bem-sucedida Fast Retailing, planeja investir 100 bilhões de ienes (mais de R$ 3 milhões) para modernizar todos os depósitos no Japão e nos 11 países onde opera.