Oxi, Por que não existe antivírus para o iPhone?

Por que não existe antivírus para o iPhone

Quem já foi dono de um smartphone Android e de um iPhone deve ter percebido uma diferença entre as lojas de aplicativos de ambos os sistemas. Enquanto a loja do Google tem uma grande quantidade de aplicativos de antivírus para o smartphone, não é possível encontrar nenhum do tipo para iOS, o sistema móvel da Apple para iPhones e iPads.

Mas qual a razão por trás disso? Para sanar qualquer dúvida, a empresa russa de segurança digital Kaspersky publicou um texto em seu blog. Assinado pelo chefe de mobile da companhia, Victor Yablokov, o texto explica: “a Apple não permite qualquer aplicativo de antivírus em sua App Store”. A Apple argumenta que constrói seu sistema de forma que não seja necessário, já que tem preocupações de segurança no “core” do iOS.

“Isso pode soar bem arrogante, mas não é uma bobagem de marketing: o iOS é mesmo desenhado para ser bastante seguro”, explica Yablokov em seu texto. Esse alto grau de segurança se deve a uma expressão do mundo do desenvolvimento tomada emprestada do universo infantil: as caixas de areia—ou sandboxes.

Cada vez que um usuário de iPhone abre um aplicativo, esse programa roda dentro de sua própria sandbox—ou seja, não tem contato ou acesso a informações ou dados que estejam foram da sua caixinha.

Outro recurso citado por Yablokov é o bloqueio para instalação de aplicativos de fora da sua loja oficial (fato criticado por pessoas que acham a postura restritiva demais). O Google, por exemplo, não impede que apps sejam baixados em outros sites e então instalados em smartphones com o sistema Android.

Para um app ser disponibilizado para iPhone ou iPad, por outro lado, é preciso que ele seja aprovado pela Apple. A companhia, vale dizer, tem regras duras. “Ligando os pontos, isso significa dizer que alguém teria que desenvolver um app malicioso para iOS e então passar pela revisão oficial antes que ele pudesse ser instalado em qualquer dispositivo”, diz Yablokov.

Para mais informações, veja o texto publicado no blog da Kaspersky.