São Francisco cria parque suspenso no topo de terminal de ônibus

São Francisco cria parque suspenso no topo de terminal de ônibus

Um projeto que alia urbanismo, infraestrutura para transporte e lazer acaba de ser inaugurado em São Francisco. O Salesforce Transit Center é um novo terminal pelo qual passarão, em breve, mais de 900 ônibus diariamente. No último final de semana, porém, o que roubou a cena foi a inauguração do parque suspenso que abrange toda a cobertura do prédio.

Com mais de 21 mil metros quadrados de área, o Transbay Park já é a maior área verde de sua região, combinando jardins temáticos com extensos gramados, opções de alimentação e um anfiteatro. Tudo conectado ao prédio da Salesforce, empresa de software que patrocina o projeto, e logo acima de três andares que contêm o terminal de ônibus e um centro comercial.

Com apenas 45 metros de largura, o parque tem formato retangular que facilita a divisão em subpartes, como explica a Fast Company, que esteve no local. Compõem o espaço, além do anfiteatro, diversos tipos de jardins: um jardim botânico, outro de estilo mediterrâneo, mais um com vegetações desérticas, um de característica pantanosa e um gramado livre. Ainda estão lá um restaurante e um café para os visitantes.

Além do aspecto visual, o espaço funciona com mecanismos sustentáveis, como o reaproveitamento de água da chuva e das pias do centro comercial para irrigar a vegetação aquosa. Esta contribui para a filtragem da água, que então pode ser usada novamente para fins não potáveis, reduzindo drasticamente a necessidade de retirar água da rede pública.

O uso do espaço é aberto para a população, e com o tempo espera-se que festivais, shows e outros eventos aconteçam por lá. Também serão promovidas atividades ao ar livre como aulas de yoga e outras modalidades.

Abaixo do parque, são três andares com usos distintos. Os dois primeiros somam 8,4 mil metros quadrados de área comercial e para alimentação e serviços, enquanto o terceiro concentra o terminal de ônibus, que se conecta a vias elevadas que passam pela região.

O parque funciona gratuitamente todos os dias, fechando apenas à noite por motivos de segurança, que é outra preocupação local. Entre vigias e sistemas de manutenção, o custo para manter o parque funcionando é estimado em US$ 1,5 milhão por ano.