Desde que explodiu o escândalo sobre o uso indevido de dados de 87 milhões usuários pela empresa britânica Cambridge Analytica, o Facebook apresentou uma série de mudanças na plataforma. Passou a divulgar ferramentas de controle de privacidade quase semanalmente, deu algumas explicações a parlamentares dos Estados Unidos e da Europa… Só faltou fazer um balanço público do que aconteceu com os apps que pegavam nossos dados e dos nossos amigos.
No fim de junho, por exemplo, o pesquisador Inti de Ceukelaire divulgou que o app de quiz NameTests apresentava uma falha de segurança que, se explorada por alguém com conhecimento técnico, poderia mostrar dados de usuários que fizeram o teste. Quer dizer, a dor de cabeça não parece ter fim.
A vice-presidente de comunicações do Facebook, Rachel Whetstone, revelou que a empresa investigou “alguns milhares de apps” e suspendeu “duas centenas”. Quem se recusou a ser auditado, foi banido.
“É importante lembrar o que dissemos: que iríamos olhar quais apps tiveram acesso a grandes volumes de dados, antes de mudarmos as regras, e auditar aqueles com sinais de uso abusivo”, falou. “Mas nós não temos poder legal para obrigar uma a auditoria.”
Segundo ela, os principais alvos do Facebook também ficaram de fora da investigação interna, mas por um pedido do governo britânico. Leia Mais