20 lições do mundo do trabalho que aprendi durante a última década

Eurípides, poeta trágico grego do século V a.C., dizia que “as palavras da verdade são simples”. Neste último artigo do ano, decidi seguir os ensinamentos dele

1. Quem é é

2. Pequenos gestos revelam grandes valores

3. Daqueles que menos esperamos, recebemos as maiores ajudas

4. Ser feliz continua uma questão de escolha

5. A gente só consegue parar de ser invejado quando morre. Às vezes, nem assim

6. Não existe profissional completo que não exerça o autoconhecimento

7. A humildade segue sendo uma chave que abre várias portas

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O próximo passo da Apple

Estamos entrando na 3ª era da Apple. Inicialmente uma companhia de computadores pessoais e hoje a trilionária fabricante do iPhone, a companhia está em busca da próxima grande novidade. As especulações quanto ao que ela poderia ser disparam a cada vez que um novo projeto dos laboratórios da empresa é revelado, seja um carro autônomo, um plano para serviços de saúde ou um óculos de realidade aumentada.

Embora os serviços vinculados ao iPhone sejam em si parte substancial e crescente da receita da Apple, ela continuará a necessitar de hardware para reter consumidores. Aposto que o futuro da Apple dependerá de um componente pequeno mas já próspero de sua carteira de produtos: os eletrônicos vestíveis.

Em sua conversa com analistas durante o mais recente anúncio de resultados da empresa, Tim Cook, o presidente-executivo da Apple, disse que o Apple Watch e os fones de ouvido AirPods geraram US$ 10 bilhões em receita nos quatro últimos trimestres. Leia Mais

Quer ter sucesso no futuro? domine a linguagem dos computadores

“Imagine um mundo onde as pessoas poderão expressar suas preferências em códigos. Daria para alimentar um grande sistema de inteligência artificial que decidirá o que deve ser feito”

No Rio de Janeiro para o “embaraçoso” Congresso Internacional de Matemática, Stephen Wolfram de 58 anos, considerado um dos maiores especialistas do mundo em inteligência artificial, falou à Folha de São Paulo sobre suas visões para o futuro.

Como o senhor imagina que o mundo será quando boa parte da população puder programar? No futuro, quando todos souberem escrever um código, o cardápio provavelmente será um punhado de códigos que basicamente dizem como sua comida será preparada por um robô cozinheiro.

Um exemplo interessante, que provavelmente não será aplicado exatamente dessa forma, é a política.
Agora temos algo como cinco candidatos, dos quais você precisa escolher um. Imagine um mundo, e isso é um exercício de imaginação, onde todos possam expressar suas preferências como grandes apanhados de código.

As pessoas poderão escrever um ensaio computacional que descreva suas preferências sobre como as coisas devam funcionar. Imagine então que você use isso para alimentar um grande sistema de inteligência artificial, e ele resolverá o que fazer. Leia Mais

Investir em tecnologia para reduzir custos

Investir em tecnologia para reduzir custos

Suportar o aumento dos custos assistenciais em saúde é um desafio do mundo inteiro. Em 2030, segundo o IEES (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), eles terão crescido 272% na comparação com 2014. No Canadá, um estudo do TD Bank em conjunto com o governo provincial de Ontário de 2010 projetou que, se mantida a diferença entre crescimento de custos assistenciais e arrecadação, em 2030 a saúde comprometerá 80% do orçamento total daquela província.

De acordo com André Martins Neto, professor da FGV/Isae e painelista do EncontrosFolha, a curva ascendente de custos da saúde tem como causas principais o envelhecimento da população, mudanças de estilo de vida nas últimas décadas, incorporação de novas tecnologias que habitualmente são complementares e não substitutivas e maior pressão popular por assistência financiada pelo Estado.

Ele afirma que o desafio comum é “dobrar” essa curva. E, para isso, acredita ser necessário, entre outras medidas, investir maciçamente em TI (Tecnologia da Informação) para coletar e compilar dados de modo a construir indicadores que indiquem como devem ser alocados os recursos. Gerar competição por desempenho entre os provedores de serviços de saúde é outra sugestão. “Atualmente, os usuários têm acesso aos serviços listados pelas operadoras, que por sua vez listam hospitais e clínicas baseados em preços. Melhor seria se o critério fosse desempenho, no qual os usuários escolhem livremente, baseados em indicadores como taxa de complicações, infecção hospitalar e tempo de internamento divulgados compulsoriamente”, afirma. Leia Mais