Os testes de DNA para serem feitos em casa começam a ganhar força à medida que as pessoas envelhecem e procuram saber se são suscetíveis a ter determinadas doenças.
Nos EUA, US$ 73 milhões foram gastos em exames genéticos no ano passado, segundo a Kalorama Information.
No Japão, onde a população está envelhecendo rapidamente e um terço deverá ter 65 anos ou mais em 2035, o mercado é menor, mas já soma 6,6 bilhões de ienes (US$ 58 milhões) em vendas até 2022, contra 4,3 bilhões de ienes no ano passado, segundo o Fuji Chimera Research Institute.
Por 5.000 ienes (R$ 170) a 30.000 ienes (R$ 1.000), os clientes podem enviar uma amostra bucal colhida com cotonete para descobrir propensões à intolerância ao álcool e a alergias e riscos de diabetes e derrames.
Duas startups japonesas, Genesis Healthcare e Genequest, dominam o setor no país e apostam que os kits de testes, assim como os serviços online que usam dados genéticos compilados, terão uma demanda maior quando as pessoas passarem a confiar mais na tecnologia.
“Vejo muito potencial neste negócio”, disse o fundador da Genequest, Shoko Takahashi.
A Genesis, a empresa número 1 em testes caseiros, com 70% de participação no mercado, colheu dados de mais de 600 mil usuários e pretende atingir 1 milhão neste ano. A empresa também opera como GeneLife no Japão. A Rakuten investiu 1,4 bilhão de ienes na startup com sede em Tóquio em agosto e o CEO Hiroshi Mikitani agora faz parte do conselho. Leia Mais