Poder escolher ter ou não filhos tem impacto positivo no desenvolvimento social e na economia dos países, mas nenhuma nação do mundo dá às mulheres garantia plena de seus direitos reprodutivos. A conclusão é de um novo relatório do Fundo de População da ONU (UNFPA), divulgado nesta quarta-feira.
Segundo o documento, quando uma mulher tem informação e acesso a meios adequados para prevenir ou adiar uma gravidez, ela tem mais controle sobre sua saúde, pode progredir nos estudos, ingressar ou se manter no mercado de trabalho. Quando esses dois direitos são cerceados, um dos principais efeitos colaterais é a gravidez na adolescência. Segundo Jaime Nadal, representante do Fundo no Brasil, o país elevaria sua produtividade em mais de US$ 3,5 bilhões por ano se as jovens adiassem a gestação para depois dos 20 anos de idade. Leia Mais