Fraudes com cartão de crédito nas transações por celular disparam no Brasil

Fraudes com cartão de crédito nas transações por celular disparam no Brasil

O número de fraudes envolvendo cartões de crédito em transações pelo celular tem aumentado no país. Segundo levantamento do laboratório de cibersegurança da Psafe, entre janeiro e agosto deste ano já foram detectados mais de 6,7 milhões de golpes envolvendo bancos ou cartão de crédito no ambiente mobile. Ao todo, são 3,6 fraudes por minuto.

Ao todo, foram detectados 920 mil golpes na internet com o objetivo de roubar dados financeiros de consumidores para clonar cartões de crédito neste ano. Os meses de junho e julho tiveram os maiores registros, com 343,5 mil e 388 mil respectivamente. Os menores índices foram registrados em março (10 mil ataques) e abril (6,5 mil ataques). Neste ano, já foram identificadas 5,8 milhões tentativas de golpes a bancos.

Especialistas da PSafe apontam que não é ser possível determinar a motivação dos golpes. No entanto, o laboratório avalia que os dados variam de acordo com a sazonalidade e “criatividade” dos hackers. O aumento nos casos de golpes registrados nos meses de junho e julho podem estar associados ao período de férias escolares, em que as famílias costumam viajar mais e, consequentemente, usar mais o cartão de crédito. Leia Mais

Cielo vai vender celulares que passam cartão de crédito

 Cielo vai vender celulares que passam cartão de crédito

A Cielo, maior processadora de pagamentos do país, anunciou que começará a vender celulares que funcionam como leitores de cartões de crédito e débito em parceria com as operadoras Claro e TIM.

A medida mostra o esforço da Cielo para enfrentar a rival PagSeguro entre pequenas e microempresas. Apesar da parceria envolver apenas Claro e TIM, os clientes poderão usar a rede de qualquer operadora móvel para smartphone com pagamento habilitado, que é vendido sob a marca local da Quantum e usa o sistema operacional Android, disse o vice-presidente de produtos da Cielo, Danilo Caffaro.

Segundo o executivo, em reunião com analistas, a empresa não oferecerá subsídios para elevar a demanda por aparelhos. Ele se recusou a fornecer uma estimativa sobre as vendas potenciais. Leia Mais