Em 2007, o então jovem de 24 anos estava desesperado para obter um financiamento para concretizar sua ideia de iniciar um negócio de armazenamento de dados.
Um dos financiadores de maior prestígio do Vale do Silício – o Y Combinator – estava disposto a apostar em Houston e no Dropbox, mas havia um problema: exigiam que ele conseguisse um parceiro de negócios.
Obstáculo para o sucesso
O argumento era de que as novas empresas têm muito mais chances de sucesso se tiverem mais de um fundador, mais de uma pessoa para tomar decisões e lidar com a carga de trabalho.
O problema de Houston era que, por diversos motivos, nenhum de seus amigos podia embarcar no negócio. Então, ele teve apenas duas semanas para encontrar um completo estranho para se tornar seu cofundador.
“Foi como receber um e-mail do reitor de admissões de sua faculdade favorita, mas o prazo para inscrição era nas próximas duas semanas e você precisa se casar naquele tempo, não apenas ter um encontro”, diz ele.
Houston conseguiu – depois de uma conversa de duas horas – convencer um estudante de 22 anos chamado Arash Ferdowsi a deixar a universidade e se juntar a ele. Ferdowsi era amigo de um amigo, mas ele e Houston nunca tinham se encontrado antes.
Isso foi há 11 anos. Hoje, a sede do Dropbox, em São Francisco (EUA), está avaliada em mais de US$ 12 bilhões (cerca de R$ 46,2 bilhões), enquanto o patrimônio líquido de Houston é calculado em US$ 3 bilhões (R$ 11,5 bilhões) e o de Ferdowsi em US$ 1,3 bilhão (R$ 5 bilhões). Leia Mais