Os efeitos da doença de Alzheimer no cérebro frequentemente não são notados com o passar dos anos, em alguns casos até décadas. Mas pesquisadores da Universidade de Oxford e de Stanford acreditam ter encontrado uma forma mais fácil de visualizar como a doença lentamente se espalha e corrói o cérebro — uma ferramenta que, segundo eles, pode ajudar outros cientistas a estudar melhor a doença fatal e incurável, além de outras enfermidades parecidas.
A doença de Alzheimer é definida pelo crescimento indomável de duas proteínas de enovelamento incorreto: tau e beta amiloide. Em uma pessoa doente, os dois tipos de proteína constantemente se acumulam, se separam e se espalham por diferentes partes do cérebro, onde elas são acumuladas novamente e, eventualmente, formam aglomerados de conteúdos difíceis de serem removidos, conhecidos como emaranhados e placas, respectivamente. É esse acúmulo combinado que, acredita-se, destrói lentamente as células do cérebro e causa os sintomas de demência associados ao mal de Alzheimer. Leia Mais