Nova Zelândia rejeita pedido para usar 5G da Huawei citando riscos à segurança nacional

Nova Zelândia rejeita pedido para usar 5G da Huawei citando riscos à segurança nacional

A agência de inteligência da Nova Zelândia rejeitou o primeiro pedido da indústria de telecomunicações do país para usar equipamentos 5G fornecidos pela chinesa Huawei Tecnologies, citando preocupações sobre segurança nacional.

A fornecedora de serviços em telecomunicação Spark New Zealand, que fez o pedido, disse nesta quarta-feira que irá avaliar o argumento antes de considerar novos passos.

A decisão ocorre no momento em que países ocidentais se tornam cada vez mais cautelosos sobre o que dizem ser envolvimento do governo chinês em celulares de quinta geração (5G) e outras redes de comunicação. A Huawei tem insistidamente repetido que Pequim não tem influência alguma sobre a companhia. Leia Mais

Qualcomm e Ericsson realizam primeira chamada 5G em um smartphone

Qualcomm e Ericsson realizam primeira chamada 5G em um smartphone

A Qualcomm e a Ericsson conseguiram realizar, com sucesso, a primeira chamada em conformidade com os padrões 5G em ondas milimétricas em um dispositivo móvel. A ligação foi feita na última semana no laboratório da Ericsson, no distrito de Kista, na Suécia.

Segundo a Qualcomm, o teste foi realizado com rádio comercial 5G AIR 5331 da Ericsson e um dispositivo móvel de teste com o modem Qualcomm Snapdragon X50. A iniciativa é uma continuação dos testes de interoperabilidade anunciados em 2017.

“A mobilização do mmWave para smartphones tem sido vista como um desafio impossível, mas esta demonstração confirma que estamos no caminho certo para levar experiências inovadoras de 5G com ondas milimétricas aos consumidores”, ressaltou Cristiano Amon, presidente da Qualcomm, em comunicado enviado à imprensa. Leia Mais

Tecnologia 5G ainda distante do Brasil

Tecnologia 5G ainda distante do Brasil
Em julho, a 3GPP, entidade que define padrões de telecomunicações no mundo, definiu uma base técnica temporária de quais serão os padrões adotados para o desenvolvimento do 5G, a quinta geração de internet móvel, que, segundo especialistas deve revolucionar o setor.

Dada a largada para o desenvolvimento de equipamentos e infraestrutura para este tipo de rede, o Brasil ainda engatinha no processo, atrás de países pioneiros em tecnologia como Estados Unidos, onde Nokia e Verizon assinaram um acordo de US$ 3,5 bilhões para implementação de 5G massivo ou Coreia do Sul, que já fez testes com 5G para o usuário, na Olimpíada de PyeongChang, em fevereiro.

Especialistas da indústria dizem que só veremos soluções em 5G no Brasil a partir de 2020 e consumidor só terá acesso a este tipo de rede um ano depois, mas alguns entraves precisam ser superados no caminho. Leia Mais

O que vai mudar com a 5G

O que vai mudar com a 5G

A 5ª geração de internet móvel, 5G, pode ser lançada no ano que vem em alguns países. E promete velocidade de download 10 a 20 vezes mais rápida do que temos hoje.

Mas que diferença a nova tecnologia vai fazer, de fato, em nossas vidas? Vamos precisar comprar um telefone novo? Vai resolver o problema da falta de sinal para quem vive em áreas remotas?

A BBC analisa o impacto que o 5G pode ter e responde algumas questões básicas sobre o tema.

O que é exatamente o 5G?

É a próxima geração de rede de internet móvel, que promete velocidade de download e upload de dados mais rápida, cobertura mais ampla e conexões mais estáveis.

Trata-se de utilizar melhor o espectro de rádio e permitir que mais dispositivos acessem a internet móvel ao mesmo tempo.

O que vai nos permitir fazer?

“O que quer que façamos agora com nossos smartphones, poderemos fazer mais rápido e melhor”, diz Ian Fogg, da OpenSignal, empresa de análise de dados móveis.

“Pense em óculos para realidade aumentada, realidade virtual móvel, vídeos com qualidade muito superior, a internet das coisas tornando as cidades mais inteligentes.”

“Mas o que é realmente empolgante são todos os serviços novos que serão criados e que não podemos prever”, acrescenta.

Imagine uma profusão de drones contribuindo com missões de busca e salvamento, avaliação de incêndios e monitoramento de tráfego, todos se comunicando sem fio uns com os outros e com bases terrestres por meio de redes 5G. Leia Mais