Em seu novo livro, Vida 3.0 : O Ser humano na Era da Inteligência Artificial, o físico da MIT Max Tegmark (foto) explora o futuro da tecnologia, da vida e da inteligência.
A questão de como definir a vida é notoriamente controversa. São abundantes as definições concorrentes, algumas das quais incluem requisitos altamente específicos, como a composição de células, que podem desqualificar máquinas futuras inteligentes e civilizações extraterrestres. Uma vez que não queremos limitar o nosso pensamento sobre o futuro da vida para as espécies que encontramos até agora, defina a vida de forma muito ampla, simplesmente como um processo que pode reter sua complexidade e replicação.
O que é replicado não é matéria (feita de átomos), mas informações (feitas de bits) especificando como os átomos estão dispostos. Quando uma bactéria faz uma cópia do seu DNA, não são criados novos átomos, mas um novo conjunto de átomos está organizado no mesmo padrão que o original, copiando assim a informação.
Em outras palavras, podemos pensar na vida como um sistema de processamento de informações auto-replicante cujas informações (software) determinam seu comportamento e os planos para o seu hardware.
Tal como o nosso próprio Universo, a vida tornou-se cada vez mais complexa e interessante, e, como explico agora, considero útil classificar formas de vida em três níveis de sofisticação: Vidas 1.0, 2.0 e 3.0.
Ainda é uma questão aberta como, quando e onde a vida apareceu pela primeira vez em nosso Universo, mas há uma forte evidência de que aqui na Terra a vida apareceu pela primeira vez há cerca de 4 bilhões de anos atrás.
Em pouco tempo, nosso planeta estava cheio de uma panóplia diversificada de formas de vida. Os mais bem sucedidos, que logo ultrapassaram o resto, conseguiram reagir de algum modo ao meio ambiente. Leia Mais