O software open-source (código aberto) está presente em muitas coisas da sua vida, mesmo que você não perceba. Os fãs das placas Raspberry Pi, por exemplo, se aproveitam do software open-source. Servidores open-source Linux e BSD rodam nossos sites e redes corporativas, assim como unidades de entretenimento de aviões e quiosques de computadores.
E não para por aí. O software open-source está no núcleo dos aparelhos Android. Até mesmo navegadores populares são open-source, incluindo o Firefox, o Opera e o projeto Chromium, que serve como base para o Chrome. Softwares de código aberto como Linux são tão importantes para os desenvolvedores que a Microsoft até o integrou no Windows 10 com o Ubuntu Bash no Windows.
O termo que ajudou a definir todas essas tecnologias nasceu há 20 anos. Já existia a noção de “software livre”, em que os usuários podiam ver o código fonte de um programa, graças aos esforços de Richard Stallman e da Free Software Foundation. Mas em 3 de fevereiro de 1998, os primeiros membros da Open Source Initiative se reuniram para cunhar e adotar o termo “open source”, e a Open Source Definition publicada alguns dias depois ajudou a criar um movimento de massa em torno da noção de expor o código fonte dos softwares.