O vice-presidente para segurança da informação da Apple disse ao Congresso dos Estados Unidos que não encontrou sinais de transmissões suspeitas ou outra evidência de que tenha sofrido um ataque sofisticado em sua cadeia de fornecimento.
George Stathakopoulos escreveu aos comitês de comércio do Senado e da Câmara dos Deputados que a empresa repetidamente investigou e não encontrou evidência para os principais pontos relatados numa reportagem da Bloomberg publicada quinta-feira (4), afirmando que chips dentro de servidores vendidos para a Apple pela Super Micro Computer permitiram portas de saída para transmissões para a China.
“As ferramentas de segurança proprietárias da Apple são continuamente escaneadas para esse tipo de tráfego de saída, conforme indique a existência de malware ou de outra atividade maliciosa. Nada foi encontrado”, escreveu ele na carta.
Stathakopoulos repetiu comunicados da Apple de que nunca encontrou chips maliciosos ou vulnerabilidades plantadas de propósito em qualquer servidor ou que tenha sido contatada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) sobre tais preocupações. Ele disse estar disponível para informar congressistas sobre o assunto esta semana.
A carta vem após comunicados do Centro Nacional de Segurança Cibernética britânico e do Departamento de Segurança Nacional dos EUA de que essas agências não têm motivo para duvidar de negativas da Apple e da Amazon.com sobre descobertas de chips com brechas de segurança.