Profissional do futuro precisarão de conhecimentos gerais

Profissional do futuro precisarão de conhecimentos gerais

O futuro do mercado de trabalho gera tensão para a maioria dos profissionais. O risco de os robôs eliminarem muitos empregos disponíveis atualmente faz com que as pessoas corram atrás de cursos de reciclagem, novidades sobre empresas de tecnologia e reflitam sobre a própria formação. O engenheiro Paulo Feldmann, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, afirma que a tendência de as máquinas substituírem os profissionais — descrita por ele há 30 anos no livro Robô: Ruim com ele, pior sem ele (Editora Trajetória) — ganhou fôlego e, agora, tornou-se iminente. Leia Mais

Na contramão: Em mundo repleto de robôs, fabricantes de carros contratam mais humanos

fabricantes de carros ainda contratam mais humanos

Os funcionários do setor automotivo que temem que robôs vão deixá-los sem emprego não precisam se preocupar — pelo menos por enquanto. Das 13 fabricantes de veículos de capital aberto com pelo menos 100 mil trabalhadores, no encerramento de seu ano fiscal mais recente, 11 tinham mais funcionários que no fim de 2013, segundo dados compilados pela Bloomberg. Combinadas, elas tinham 3,1 milhões de funcionários, 11% a mais do que quatro anos antes, mostram os dados.

Fabricantes de veículos na China e em outros mercados emergentes, onde o crescimento é mais forte, preferem a mão de obra humana porque ela exige menos investimento inicial, disse Steve Man, analista da Bloomberg Intelligence, em Hong Kong. Nos mercados desenvolvidos, as tarefas que podem ser feitas por robôs já foram automatizadas há anos e, agora, as fabricantes estão aumentando as contratações para pesquisa e desenvolvimento à medida que o setor evolui. Leia Mais

Era dos robôs está chegando e milhões de empregos desaparecerão

Mercado de trabalho nunca mais será o mesmo com a indústria 4.0

Professor de economia chama a atenção para os avanços tecnológicos que alteram de modo radical as perspectivas do mercado de trabalho. Empregos serão extintos em diversos setores, em um processo que afeta todas as classes.

Em breve um robô vai lhe entregar a pizza de domingo. Talvez seu condomínio não exija que você desça até a portaria para apanhá-la, pois não vão suspeitar que possa ser um assalto. Na Alemanha, esse serviço já está funcionando —e a pizzaria é uma rede que atua no Brasil.

Mas isso é pouco: logo essa pizza será resultado de um processo totalmente automatizado. Se você acha que esse cenário pertence à ficção, ou que vai demorar muitos anos até ele se tornar realidade, pesquise sobre a americana Zume Pizza. Situada no Vale do Silício, a casa entrega comida feita por robôs. E o pior é que os consumidores da Califórnia têm adorado a novidade.

Pior por quê? Porque é enorme a quantidade de empregos que será eliminada. Alguns poderão afirmar que esses postos de trabalho demandam baixa qualificação e que o importante é aumentar a produtividade ——no caso, a das pizzarias.

O argumento perde metade de sua força quando se sabe que, na mesma Califórnia da pizza robotizada, quem se envolve em problemas de trânsito não depende mais de advogados para apresentar recursos. Um dos maiores fabricantes de computadores criou um robô, baseado em inteligência artificial, capaz de elaborar petições para quem quiser recorrer de uma multa, por exemplo. O interessado não precisa dar um único telefonema, nem para o despachante, nem para o defensor. Leia Mais

Robô Cheetah 3 mostra a evolução da robótica

O robô Cheetah 3, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), agora consegue subir escadas sem precisar “olhar” para os degraus, conforme mostra um novo vídeo divulgado pela instituição. Com isso, o Cheetah 3 se diferencia de outros robôs, como o SpotMini, da Boston Dynamics, que também consegue subir escadas, mas precisa usar câmeras para fazer isso.

Um dos responsáveis pelo desenvolvimento do robô, o professor de engenharia mecânica do MIT, Sangbae Kim, destaca a importância do Cheetah 3 não depender apenas da visão para se locomover. “A visão pode ser ruidosa, levemente imprecisa, e algumas vezes indisponível, e se você depender muito da visão, o seu robô precisa ser muito preciso em posição e eventualmente ele será lento. Por isso queremos que o robô se baseie mais em informações táteis. Desta maneira, ele pode lidar com obstáculos inesperados enquanto se move rapidamente”, explica Sangbae. Leia Mais

Apresentando Handle

Handle é mais um robô da Boston Dynamics que combina a eficiência das pernas com a agilidade das rodas. Utilizando recursos bem mais sofisticados do que seu primos quadrúpedes e bípedes, Handle tem apenas 10 articulações atuantes reduzindo sua complexidade em relação aos demais.
Suas rodas são eficientes em superfícies planas, enquanto as pernas podem se locomover em qualquer terreno: a interessante combinação das rodas com pernas proporcionou o que há de melhor no quesito locomoção robótica.

O robô Handle também pode manipular facilmente cargas pesadas e realizar manobras complexas em espaços reduzidos e com alto desempenho.
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Robôs inteligentes serão “o melhor ou o pior” para humanidade, diz Hawking

O físico Stephen Hawking está em alerta para o impacto da inteligência artificial, que para ele será
“a melhor ou a pior coisa que já terá acontecido para a humanidade”. A declaração foi feita durante
a inauguração de um centro de pesquisas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Hawking chamou a iniciativa de um centro para examinar os avanços das tecnologias inteligentes
de “crucial para o futuro de nossa civilização e nossa espécie”, de acordo com o jornal britânico
“The Guardian”.

Em suas declarações, Hawking tem demonstrado preocupação com impactos negativos da
inteligência artificial. Para ele, a criação de robôs superinteligentes e com vontades próprias
podem fazer com que a humanidade se torne a arquiteta de sua própria destruição. Contudo,
o cientista também destaca contribuições positivas que tecnologias do tipo podem trazer.

“Os benefícios potenciais da criação de inteligência são enormes. Nós nem sequer podemos
prever o que conseguiríamos com a ampliação de nossas próprias mentes pela inteligência
artificial”
, disse Hawking. Na relação de efeitos benéficos, o físico coloca a reversão de danos
causados –ao meio ambiente pela industrialização, a erradicação de doenças e da pobreza. Leia Mais

Inteligência artificial já aprende sozinha a ser invencível

É só um jogo de mesa. Mas o tabuleiro do jogo Go (Weiqi ou Baduk), um complexo xadrez oriental, é o terreno escolhido para explorar as fronteiras da inteligência artificial, que no futuro poderão ajudar a “resolver todo tipo de problemas prementes do mundo real”, nas palavras de Demis Hassabis, líder do Google DeepMind. Essa divisão da multimilionária empresa tecnológica já conseguiu criar um programa, o AlphaGo, que é capaz de jogar go e derrotar inclusive os campeões mundiais, desnudando muitos segredos da mente humana. Agora a empresa foi um passo adiante ao desenvolver um programa capaz de esmagar todas as versões prévias do todo-poderoso AlphaGo, aprendendo do zero e sem ajuda. Uma máquina que se ensina a si mesma, sem exemplos de jogos reais nem intervenção humana, até se tornar invencível. E além do mais conseguiu isso com uma força incomparável, num tempo recorde e consumindo uma quantidade mínima de recursos informáticos.

O programa original treinou-se estudando milhões de movimentos reais de milhares de partidas jogadas entre humanos, um monumental passo prévio antes de começar a treinar-se jogando contra si mesmo, até se tornar imbatível. Mas esta nova versão desenvolvida pelo DeepMind, denominada AlphaGo Zero, conta com um novo algoritmo que lhe permite aprender a ganhar do nada, a sós com o tabuleiro e as peças. O novo algoritmo se sustenta numa rede neuronal baseada na aprendizagem por reforço: a máquina sabe se ensinar sozinha, praticando consigo mesma, até alcançar uma capacidade muito superior à de suas versões prévias. Leia Mais