Até 2020, o Gartner estima que serão 1,39 bilhão de sensores conectados nas cidades para alcançar metas de sustentabilidade e mudanças climáticas. O cenário reforça termos cada vez mais usados no mundo todo, como cidades inteligentes, conectadas e do futuro. Mas o que, de fato, isso quer dizer? Quando se fala em cidade inteligente, não se trata apenas de oferecer conexão de alta capacidade em ambientes públicos. A ideia é repensar o funcionamento do local, de forma integrada e com auxílio da tecnologia, para que haja o mínimo desperdício de tempo e recursos. “Tornar as cidades mais eficientes e transparentes para as empresas e para a sociedade passou de um plano de governo para um requisito de sobrevivência”, afirma Luiz Faray, diretor de TI da Oi para o mercado B2B. Isso porque, com o aumento da população, reflexo da longevidade, contar com sistemas cognitivos de transporte, saúde e lazer será essencial.
Neste cenário, começam a surgir no Brasil projetos verticais em diversos locais. “Os Centros de Comando e Controle apareceram especialmente pelas questões de segurança pública e, em alguns casos, para o tratamento de emergências integrando as polícias, os bombeiros e o Samu”, explica Faray. Mas, apesar do avanço, as cidades brasileiras ainda estão longe de se tornarem realmente conectadas. Segundo o executivo, os projetos só vão acontecer quando houver mobilização das três esferas: federal, estadual e municipal. Leia Mais