Conheça os ‘deepfakes’, os vídeos feitos para nos enganar

Conheça os 'deepfakes', os vídeos feitos para nos enganar

Os Deepfakes são vídeos falsos ou gravações de áudio que parecem e soam como algo real. Se antes a tecnologia era usada por estúdios de efeitos especiais de Hollywood e agências de inteligência produzindo propaganda, como a CIA, hoje qualquer um pode baixar softwares e criar falsos vídeos convincentes.

Até agora, os deepfakes foram limitados a amadores colocando rostos de celebridades em corpos de estrelas pornográficas e fazendo políticos dizerem coisas engraçadas. No entanto, seria fácil criar um alerta de emergência de que um ataque fosse iminente, ou destruir o casamento de alguém com um vídeo falso de sexo, ou acabar com uma eleição apertada, colocando um vídeo falso ou gravação de áudio de um dos candidatos. Leia Mais

Será que o problema da mídia está em remunerar a atenção, e não qualidade?

Será que o problema da mídia está em remunerar a atenção, e não qualidade

Na era das fake news, qual a saída para as empresas de mídia? Foi sobre isso que Ev Williams falou durante o Web Summit. No último painel do evento, o CEO e fundador do Medium afirmou que o problema enfrentado no jornalismo e na mídia é reflexo do desafio que enfrentamos enquanto sociedade. “Nós remuneramos a atenção, e não a qualidade”, diz.

As métricas mais usadas atualmente, afirma ele, dizem respeito ao número de visualizações ou tempo de permanência da página, mas não é tão fácil medir se as pessoas realmente gostaram daquele conteúdo.

“Você consegue saber onde as pessoas estão gastando o tempo, em quais páginas mais entram, mas não consegue medir como elas se sentem ao ler ou assistir ao conteúdo”, diz. Leia Mais

“Quando criei a Web imaginava que as pessoas iriam criar coisas maravilhosas”

Quando criei a Web imaginava que as pessoas iriam criar coisas maravilhosas

Há 20 anos, quando a World Wide Web foi inventada, imaginava-se que na rede universal as pessoas criariam coisas maravilhosas. Afinal, em um ambiente em que se pode comunicar livremente e compartilhar informações, o que poderia dar errado? Tim Berners-Lee, inventor da web, fez essa pergunta nesta segunda-feira (05/11) durante a abertura do Web Summit. Quase todo mundo conhece a resposta. “Hoje sabemos da existência de manipulação, fraude e fake news”, afirmou. Leia Mais

Pesquisadores da USP e UFSCar criam ferramenta para caçar fake news

Pesquisadores da USP e UFSCar criam ferramenta para caçar fake news

As fake news viraram polêmica na internet nos últimos anos. Na eleição para presidente nos EUA em 2016, hackers russos impulsionaram a divulgação de conteúdo que prejudicou a campanha de Hillary Clinton e favoreceu a vitória de Donald Trump. No Brasil, o WhatsApp se tornou a principal ferramenta para a disseminação de dados falsos envolvendo as eleições. De olho nesse fenômeno, um grupo de pesquisadores Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma plataforma para detectar notícias falsas. Leia Mais

“Se alguém tiver solução contra fake news, apresente-nos”, diz a presidente do TSE

Se alguém tiver solução contra fake news, apresente-nos

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, avalia que o órgão não falhou no combate às notícias falsas (fake news) e disse que simplesmente não há uma resposta pronta e eficaz para o problema, que é mundial. “Entendemos que não houve falha alguma da justiça eleitoral no que tange a fake News. Se tiverem a solução para que se evitem ou se coíbam fake news, nos apresentem. Nós ainda não descobrimos o milagre”, afirmou ela, em entrevista coletiva neste domingo (21 de outubro).

A ministra disse que o problema das fake news é global e tem levado à reflexão em várias sociedades. “Gostaríamos muito de ter uma resposta pronta e eficaz. Infelizmente, não temos”, disse. Leia Mais

TSE reconhece que ainda está aprendendo a lidar com fake news

TSE reconhece que ainda está aprendendo a lidar com fake news

Em junho deste ano, o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, garantiu que a Justiça Eleitoral atuaria de maneira incisiva para combater as fake news durante as eleições. Na ocasião de um seminário promovido pela corte sobre o tema, em Brasília, Fux até chegou a dizer que a eleição poderia ser anulada caso fosse “objeto de massificação de fake news”. Na época, afirmou que há previsão legal dessa possibilidade no Código Eleitoral.

“Isso demanda um acervo probatório. Quem entender que a eleição deve ser anulada com base neste dispositivo deve procurar a Justiça. Depois disso, vai ter a fase probatória, o Ministério Público Eleitoral vai se manifestar. Cada parte vai trazer a sua verdade e o juiz vai decidir ao final”, disse Fux na ocasião. Leia Mais

TSE indefere maioria dos pedidos contra fake news

TSE indefere maioria dos pedidos contra fake news

Assim como o candidato Fernando Haddad (PT), outros presidenciáveis acionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar remover da internet conteúdos considerados fake news. No entanto, na maioria dos casos, ministros entenderam que não se tratava de conteúdo manifestamente inverídico, mantendo as publicações ativas nas redes sociais em nome da liberdade de expressão.

O “campeão” de pedidos é o candidato do PDT, Ciro Gomes. Ele entrou com seis reclamações, mas obteve vitória apenas em uma. Nesse caso, o ministro Sérgio Banhos mandou retirar do Youtube um vídeo cujo título faz referência a um suposto envolvimento do presidenciável com drogas, mediante imagem manipulada. Leia Mais

Facebook remove conta de falsos candidatos

Facebook remove conta de falsos candidatos

O Facebook informou na última terça-feira (02/10) que removeu no Brasil contas de pessoas que se passavam por candidatos e agiu contra fotos manipuladas com informações incorretas, como perfis que continham “santinhos fake”. A rede social não informou quantas contas já foram alvo em meio à campanha eleitoral.

O Facebook acredita estar mais preparado para controlar interferência ilegal e notícias falsas sobre a eleição brasileira do que estava na disputa presidencial americana que levou Donald Trump à Casa Branca. Em conversa com jornalistas ontem, diretores da empresa detalharam as iniciativas tomadas para evitar que contas falsas interfiram no processo eleitoral brasileiro. Leia Mais

Facebook monta ‘sala de guerra’ para combater fake news

combater fake news

O Facebook montará uma força-tarefa para combater a desinformação e as notícias falsas veiculadas através da plataforma.

A decisão foi tomada em vista das eleições no Brasil, em outubro, nos Estados Unidos, em novembro, e dos pleitos previstos para o primeiro semestre de 2019 na Europa.

As informações são do jornal norte-americano “The New York Times”, que afirma que está sendo montada uma “sala de guerra” na sede da rede social em Menlo Park, na Califórnia. O local hospedará uma força-tarefa de 20 pessoas para monitorar o Facebook 24 horas por dia.
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Fake News e suas consequências jurídicas

Fake News e suas consequências jurídicas

As chamadas fake news se tornaram um problema que tem assombrado desde os veículos de comunicação à justiça e, agora, equipes que trabalham nas campanhas eleitorais também precisam endereçar o tema.

Apesar de assumir a pauta diária da imprensa, pouco se sabe sobre as consequências de compartilhar e criar fake news. A advogada Paula Tudisco, do escritório Küster Machado Advogados Associados, reflete sobre o assunto e explica como administrar esses conteúdos nas dicas abaixo.

O que são fake news?

O termo é usado para se referir as notícias falsas ou imprecisas que, na maioria das vezes, são divulgadas pela internet, de maneira extremamente rápida e eficiente. É muito comum receber fake news em mensagens no WhatsApp, no feed de notícias do Facebook ou Twitter. Essas fake news também são usadas para aplicar golpes, espalhar vírus, espalhar dúvidas infundadas sobre doenças, influenciar opiniões e até manipular o cenário político. Leia Mais

Egito aprova lei que combate “Fake News”

Egito aprova lei no combater as Fake News

O Egito aprovou uma lei que impõe regras sobre as redes sociais para combater a propagação de notícias falsas – “Fake News”.

A lei, publicada no periódico oficial do país neste sábado, coloca contas de redes sociais com mais de 5 mil seguidores sob supervisão da princial autoridade de imprensa, que pode bloqueá-las se descobrir que elas estão divulgando desinformação.

Em agosto, o presidente Abdul Fatah Khalil Al-Sisi ratificou uma lei contra crimes virtuais, dando às autoridades poder para bloquear sites que publiquem conteúdos considerados “ameaças à segurança nacional”.

A Anistia Internacional criticou as duas leis numa declaração publicada em julho, dizendo que elas “dão ao Estado controle quase total sobre a mídia impressa, online e televisiva”. O Egito tem regularmente prendido jornalistas como parte da repressão à dissidência desde a derrubada do presidente Mohamed Mursi por meio de um golpe militar em 2013. Leia Mais

Empresas de tecnologia serão responsabilizadas por ‘Fake news’

Empresas de tecnologia como o Facebook devem ser responsabilizadas por material “ofensivo e enganoso” em seus sites e pagar um imposto para que as redes possam ser reguladas, disseram legisladores britânicos, alertando que uma crise na democracia pode estar a caminho por causa do mau uso dos dados pessoais dos usuários.

O Facebook tem se tornado crescentemente o centro das atenções de uma investigação sobre notícias falsas no comitê de mídia do Parlamento, depois que dados de 87 milhões de usuários foram impropriamente acessados pela consultoria britânica Cambridge Analytica.

Executivos do Facebook disseram na quarta-feira que suas margens de lucro cairão por vários anos devido ao custo para aumentar a privacidade dos usuários e ao menor ritmo do uso de propaganda em seus principais mercados.

As notícias derrubaram o valor de mercado da empresa em mais de US$ 120 bilhões. Ao mesmo tempo, a companhia enfrenta a discussão de medidas regulatórias na Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Europeia.

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WhatsApp limita mensagens após notícias falsas que levaram a linchamentos


O WhatsApp anunciou que vai limitar o número de vezes em que mensagens trocadas por meio do aplicativo podem ser encaminhadas na Índia, como forma de coibir a disseminação de informações falsas em sua plataforma.

O anúncio foi feito depois que uma série de linchamentos de pessoas foi relacionada a mensagens que circularam em grupos do WhatsApp.

Na quinta-feira (19), o governo reemitiu um alerta à companhia de que poderia sofrer consequências jurídicas se continuasse sendo uma “espectadora muda” do que estava acontecendo.

Com mais de 200 milhões de usuários, a Índia é o maior mercado do aplicativo.

O WhatsApp disse que seus usuários indianos “encaminham mais mensagens, fotos e vídeos do que os de qualquer outro país do mundo”.

Grupos podem ter no máximo 256 pessoas. Muitas das mensagens que acredita-se terem sido o gatilho para os atos de violência foram encaminhadas para vários grupos que tinham mais de 100 membros cada.

Restrição ao volume de mensagens
Em seu site, a empresa anunciou que estava “lançando um teste para limitar o encaminhamento de mensagens que será aplicado a todos que usam o WhatsApp”.

Para usuários indianos, no entanto, a opção de encaminhamento será limitada ainda mais. Um porta-voz da companhia disse à BBC News que cada pessoa seria autorizada a encaminhar uma mensagem apenas cinco vezes.

No entanto, isso não impede que outros membros de um grupo encaminhem a mensagem para mais cinco conversas por conta própria.

O WhatsApp acrescentou que esperava que a medida diminuísse a frequência do repasse das mensagens. Leia Mais