9 ilhas artificiais: o plano da Dinamarca para o Vale do Silício europeu

Projeto de ilhas artificiais em Copenhagen, Dinamarca (Foto: Reprodução/Urban Power)

Copenhagen tem um plano pouco tradicional para se tornar o Vale do Silício europeu. A capital da Dinamarca pretende construir nove ilhas artificiais em sua costa para hospedar um hub de inovação. O plano, aprovado pelo governo local, é de fazer isso na região de Hvidovre, localizada no sul da área metropolitana de Copenhagen. O projeto é da firma de arquitetura Urban Power.

O projeto resultaria na criação de 33 milhões de metros quadrados. A previsão é que sejam criados 12 mil vagas de emprego em áreas de ponta, como biotecnologia. “Estamos mirando companhias de alta tecnologia, mas há a necessidade de criação de produtos para a vida cotidiana também”, afirmou à agência de notícias dinamarquesa Ritzau o ministro da indústria e negócios Rasmus Jarlov.

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A China vai dar um fim no Vale do Silício?

A China vai dar um fim no Vale do Silício

Será o fim do Vale do Silício? O começo do reinado chinês no mundo da inovação? Uma coisa é certa: os investimentos de venture capital em startups chinesas já ultrapassam os feitos na região americana. Mas daí a dizer que quem passará a dar as cartas em inovação é a China “é um exagero”, afirma Yang Ge, editora sênior do Financial Times na China, em painel no Web Summit 2018, em Lisboa.

E por qual motivo é um exagero? “A China é o líder dos seguidores[do Vale do Silício], não o verdadeiro líder”, diz Yang. Para ela, a aplicação da tecnologia nas empresas chinesas costuma replicar um modelo já existente, mas não criar algo novo. Leia Mais

Alerta: O Vale do Silício tem de parar de iludir pessoas

Alerta: O Vale do Silício tem de parar de iludir pessoas

Em um período em que o Vale do Silício, nos EUA, enfrenta concorrência de outras regiões do mundo no desenvolvimento de startups, uma ex-executiva do Google afirma que as grandes empresas de tecnologia precisam parar de se iludir em relação ao próprio impacto na sociedade.

No recém-publicado romance satírico “The Big Disruption”, Jessica Powell, ex-vice-presidente de comunicação da companhia revela o estranho mundo de uma gigante de tecnologia “fictícia”.

Segundo reportagem da Fox News, em um ensaio intitulado: “Por que deixei meu grande e sofisticado trabalho de tecnologia e escrevi um livro”, Powell descreve o Vale do Silício como um lugar “profundamente defeituoso”. Leia Mais

Startups deixam Vale do Silício e criam novos hubs de inovação

Vale do Silício

O Vale do Silício é o berço de grande parte das empresas mais inovadoras do mundo. Gigantes como Apple, Facebook, Google e Netflix nasceram na baía de São Francisco. Há sinais, no entanto, de que a influência da região está chegando ao limite.

No ano passado, mais americanos deixaram o “vale da inovação” do que chegaram. Em uma pesquisa recente, 46% dos entrevistados disseram que planejam abandonar o local nos próximos anos, mais que os 34% em 2016, de acordo com reportagem da The Economist.

Os investidores também encontram mais opções para aporte. Em 2013, eles colocaram metade do dinheiro em startups fora do Vale do Silício. Este ano, a proporção aumentou para dois terços.

Entre os motivos da migração, estão o alto preço do aluguel e o aumento do custo de vida da região — considerado um dos mais elevados do mundo. Leia Mais

Qual é o perfil dos brasileiros no Vale do Silício?

Qual é o perfil dos brasileiros no Vale do Silício
Atualmente existe cerca de 39 empresas operando no Vale do Silício que foram fundadas por brasileiros em sua são empresas focadas a em tecnologia.

A pergunta que não quer calar é, Qual seria o perfil do empreendedor brasileiro no Vale do Silício?
A palavra chave seria “Diversidade”, característica importante que fez com que o Vale do Silício se tornasse o centro empreendedor que é. Um estudo recente feito pela Fundação Nacional para Política, dos EUA, mostra que mais da metade das startups têm pelo menos um fundador que é imigrante. O governo americano estima que 426 mil cidadãos brasileiros vivem nos Estados Unidos, e que a taxa de participação dos brasileiros na força de trabalho é a mais elevada entre os grupos de imigrantes. São também o grupo com maior índice educacional – em 2014, 38% dos imigrantes brasileiros de 25 anos ou mais tinham ensino superior completo. Leia Mais