umentando as apostas no mercado de saúde e bem-estar, a Apple, com seu bem-sucedido relógio, vem investindo em novas aplicações e recursos. Dezenas de médicos contratados pela empresa ajudam a reforçar o segmento de tecnologia em saúde – que, conforme Tim Cookafirmou ao site da CNBC, será “a maior contribuição da empresa para a humanidade”.
Produtos como o Apple Watch equipado com eletrocardiograma demonstram o empenho da companhia em “democratizar” os serviços de saúde, segundo Cook. Analisando quais os possíveis rumos que a Apple poderá tomar em relação a esse mercado, a Fast Company listou três grandes desafios que a empresa provavelmente buscará resolver com suas novas funcionalidades: controle da pressão arterial, controle do diabetes e ciência do sono.
Na primeira versão do Apple Watch, lançada em 2015, a Apple construiu um sensor de frequência cardíaca realmente preciso – e continuou a aumentar os recursos de monitoramento cardíaco do dispositivo nas versões seguintes do relógio. A última grande melhoria do produto foi a adição de sensores elétricos necessários para formar um eletrocardiograma (ECG), que mede as características dos sinais elétricos que governam o bombeamento do músculo cardíaco.
Embora o ECG já tenha afetado positivamente a vida de alguns usuários, não se trata exatamente um recurso comum que se aplica a todos ou até mesmo à maioria dos usuários. Algumas pistas deixadas pela empresa, segundo a Fast Company, indicam que esse tipo de tecnologia ainda está no radar. Uma patente foi publicada em nome da Apple em junho de 2018, descrevendo um “sistema de medição de pressão sanguínea de baixo perfil”.
De que forma isso poderia ser aplicado na tecnologia? Com um manguito de pressão sanguínea inflável (um dos acessórios dos aparelhos médicos tradicionais) incorporado à faixa do relógio, segundo a hipótese da Fast Company.
Existe um interesse das pessoas das equipes de saúde e relógios inteligentes da Apple pela ciência do sono, segundo uma fonte. No entanto, a empresa não criou até agora nenhum tipo de aplicativo nativo de monitoramento do sono no iOS ou no watchOS ou sensores especiais de detecção de sono no Apple Watch ou nos AirPods.
No ano passado, a companhia adquiriu a empresa Beddit, responsável por um sensor capaz de detectar dados como tempo de sono, frequência cardíaca, respiração, ronco e temperatura e umidade do quarto.
A Apple tem experimentado várias maneiras de ajudar as pessoas a avaliar e entender seu sono – e teria criado até mesmo um protótipo de uma “máscara de sono” carregada de sensores, segundo a fonte consultada pela Fast Company.