A Argentina se aproxima de um novo acordo de troca de moedas com a China que adicionará o equivalente a US$ 9 bilhões às reservas do país sul-americano, disse o banco central argentino neste domingo.
Argentina e China concordaram com um programa de troca de moedas em 2009 para impulsionar as reservas cada vez menores do país sul-americano, sob a ex-presidente Cristina Fernandez. No ano passado, o governo de centro-direita do presidente Mauricio Macri e da China concordaram em estender o programa por mais três anos.
A expansão de US$ 9 bilhões no programa de troca foi relatada pela primeira vez pelo jornal local La Nación. “Uma expansão de US$ 9 bilhões no ‘swap’ com a China está praticamente fechada”, disse Guido Sandleris, em entrevista ao La Nación publicada neste domingo.
Um porta-voz do banco central confirmou a fala de Sandleris.
O valor sob negociação é superior aos US$ 4 bilhões reportados pela imprensa local em agosto.
Sandleris foi nomeado novo chefe do banco central da Argentina na terça-feira, depois que seu antecessor inesperadamente renunciou no meio de negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) por um empréstimo de mais de US$ 50 bilhões.