O que bombou na internet em 2018

O ano de 2018 teve Copa do Mundo, eleição no Brasil, greve que parou o país, Lula preso, muito tuíte polêmico de Donald Trump… teve os meninos presos em uma caverna na Tailândia, lembra? Também teve dancinha de Fortnite em todo lugar, assim como filtro de coraçãozinho no Instagram e lamentações sobre mortes de gente ilustre como Stephen Hawking, Stan Lee e Mr Catra.


Teve k-pop. Muito k-pop.

Para relembrar tanto acontecimento, tendências e modas que permearam o ano, as principais redes sociais e o Google lançaram especiais que mostram o que foi assunto na internet de janeiro a dezembro. Nós reunimos os conteúdos aqui. Confira:Buscas no Google

Algo difícil de esquecer tão cedo é que, mais uma vez, o Brasil ficou pelo caminho na busca pelo hexacampeonato mundial de futebol. A Copa do Mundo foi o assunto mais buscado pelos brasileiros no Google, em seguido de Big Brother Brasil e eleições de 2018. O presidente eleito Jair Bolsonaro, aliás, veio na sequência.

Também se buscou muito saber como fazer slime e figurinha no Whatsapp. Reclamou-se muito da greve dos caminhoneiros, e Pabllo Vittar foi a celebridade brasileira mais pesquisada. La Casa de Papel foi o fenômeno do ano em relação às séries, enquanto A Freira surpreendeu e superou os Vingadores, Bohemian Rhapsody e Pantera Negra como o filme mais buscado.

Internacionalmente, os meninos presos na Tailândia foram um dos fenômenos mais procurados. Assim como o casamento real britânico (sim, foi em 2018 que príncipe Harry e Meghan Markle juntaram suas escovas de dente reais) e o movimento #Marchofourlives, criado por estudantes americanos cansados das mortes por atiradores em escolas. Veja abaixo o vídeo criado pelo Google sobre os assuntos que bombaram no mundo todo:

Facebook

Pelo segundo ano seguido, o Dia Internacional da Mulher foi o assunto mais comentado na rede social mais utilizada no planeta. Não só pela importância do dia, mas porque, em 2018, muitas mulheres aproveitaram o período para expor histórias de abuso, agressões e menosprezo sofridas.

Copa do Mundo foi assunto, assim como o casamento real e as eleições legislativas nos Estados Unidos que tiraram a maioria que Donald Trump tinha no Congresso, o Super Bowl 52, a final do futebol americano, que teve o Philadelphia Eagles campeão.


Também fizeram sucesso no Face o centenário de Nelson Mandela e as homenagens a músicos que morreram neste ano, como: Aretha Franklin, Avicii e Dolores O’Riordan, ex-vocalista do Cranberries.
 Twitter

Você sabe o que é BTS? Se a resposta for não, saiba que está em uma bolha das mais fechadas. Trata-se do grupo de k-pop que mais bomba na internet e um dos maiores fenômenos pop do mundo. Sobretudo no Twitter, sua comunidade de fãs é extremamente forte.

Foi deles o tuíte mais curtido do ano, com mais de 1,8 milhões de likes na versão do grupo do #InMyFeelingsChallenge: aquele vídeo filmado de dentro de um carro, mostrando alguém andando e dançando do lado de fora ao som da músca do Drake, sabe? Ah, e o BTS foi a arroba mais mencionada de 2018 na rede.

Já o tuíte mais citado foi de uma anônima: Summer Jeanne postou um GIF de Barack Obama lançando a corrente “Cite isso com sua opinião impopular”. E como tuiteiro adora dar opinião em tudo, o negócio bombou.

Instagram

A rede social de fotos e vídeos também teve forte atuação do BTS Army. Mas destacou também os recursos mais usados nos posts e comentários. Sabe aquele filtro fofo de flechinhas de coração? Foi o mais usado durante 2018. Sabe o emoji de coração? Foi utilizado nada menos que 14 bilhões de vezes.

Outro fenômeno virtual marcou presença nas hashtags do Instagram durante o ano: #fortnite, jogo que já movimenta bilhões e rende dancinha que não acaba mais, foi a “comunidade de hashtags” que mais cresceu, com a original e as derivadas dela.

Mas também se fala de coisa séria na rede. O movimento #metoo, com 1,5 milhão de hashtags, foi o mais compartilhado entre os temas ligados à cidadania.

Clique aqui e veja o levantamento completo do Insta.
 YouTube

O vídeo de retrospectiva do YouTube cita muitos dos assuntos já tratados aqui. Ficou por último nessa lista porque acabou chamando a atenção pelo motivo errado: alvo de pesadas críticas dos usuários da rede, acabou se tornando o vídeo com mais dislikes da história do próprio YouTube.

Isso porque, em vez de simplesmente mostrar o que bombou nos vídeos no ano, a rede optou por fazer uma superprodução com algumas das celebridades citadas, roteirizada e com as referências todas embaralhadas. O resultado, como mostra o The Verge, foi que a comunidade youtuber, em geral formada por amadores ou pessoas que se tornaram famosas a partir de vídeos simples, odiou. Também contribuiu o fato de PewDiePie, maior canal do mundo, ter ficado fora do vídeo.

Ainda assim, deu para ver vários dos youtubers mais famosos marcando presença. Entre os brasileiros, Whindersson Nunes, Natália Arcuri, do canal de educação financeira Me Poupe!, e Iberê Thenório e Mariana Fulfaro, do Manual de Mundo, estão lá.