Fazer um boicote, ou seja, deixar de usar e divulgar, propositadamente, produtos e serviços que não respeitam os direitos dos consumidores ou que não possuem padrões éticos, está cada vez mais comum no mundo dos famosos.
Seja por ficarem decepcionados, ou por não concordarem com posicionamentos, alguns famosos
deixam de se relacionar com marcas e espalham a notícia para que mais pessoas realizem o mesmo, criando um verdadeiro caos para a empresa. Diante disso, relembre celebridades que incentivaram boicotes.
Pabllo Vittar é o caso mais recente. No último final de semana, a cantora encerrou a parceria que tinha como a marca de sapatos Victor Vicenzza, após descobrir que o dono da grife é a favor de Jair Bolsonaro (PSL), candidato à presidência, nas redes sociais.
Em sua conta no Instagram, Pabllo contou o quanto é difícil encontrar marcas que queiram trabalhar com artistas LGBT+. “Quanto ao candidato ser homofóbico, já foi mais que comprovado o contrário. Desde o início da minha carreira, sempre soube que seria muito difícil conseguir apoio de marcas que queiram se relacionar com uma artista LGBTQIA+ drag que sou”.
“Não poderei aliar meu trabalho a um discurso que deixa claro não se importar com os direitos humanos de toda comunidade LGBTQIA+, à qual faço parte”, disse Pabllo. A cantora ainda disse que alguns trabalhos de seu novo álbum foram produzidos com calçados da marca, mas que a partir de agora, sua imagem não está mais vinculada com a mesma.
Quem também recentemente incentivou um boicote foi Donald Trump. O presidente Estados Unidos foi a favor do boicote da fabricante de motos Harley-Davidson, caso a empresa transferisse parte de sua produção para a Europa, que é o segundo maior mercado da Harley-Davidson, atrás dos Estados Unidos.
“Vários proprietários de motos Harley-Davidson prevêem um boicote à empresa se a produção partir para o exterior. Excelente!”, disse Trump em seu Twitter. O caso aconteceu no início de agosto deste ano, após responsáveis pela marca de motocicletas anunciarem que pretendem transferir para a Europa parte de sua produção, para evitar o aumento das tarifas.
balhará mais em nenhuma campanha da marca H&M, gigante da moda internacional.
“Acordei nesta manhã chocado e envergonhado com esta foto. Eu estou profundamente ofendido e eu não vou mais trabalhar com a H&M”, escreveu The Weeknd em sua conta oficial no Twitter.
O boicote aconteceu após a empresa ser acusada de racismo, depois de publicar um anúncio em seu site com uma foto de um modelo infantil usando um moletom com a seguinte frase: “Coolest monkey in the jungle”(O macaco mais legal da selva, em português). A publicação foi divulgada em janeiro de 2018.