Conselho do TSE sobre internet e eleições se reúne com redes sociais

Conselho do TSE sobre internet e eleições se reúne com redes sociais

O Conselho Consultivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre Internet e Eleições se reuniu hoje (22) com representantes de redes sociais, como Facebook, Google e WhatsApp, e de agências de checagem, como Aos Fatos e Boatos.org. No encontro, foram discutidas medidas adotadas pela Justiça Eleitoral e por cada um destes agentes para combater o problema das chamadas notícias falsas (ou fake news, no termo em inglês popularizado no Brasil). Mas não houve anúncio de novas ações para conter a disseminação dessas mensagens nesta reta final até a votação do segundo turno, no próximo domingo (28).

Ao final do encontro, o secretário-geral da Presidência do TSE, Estevão Waterloo, conversou com jornalistas. Questionado sobre se as redes sociais participantes da reunião informaram alguma nova iniciativa para coibir a circulação das chamadas notícias falsas, ele respondeu que as empresas foram convidadas para receber um “agradecimento” pelo trabalho realizado. Leia Mais

“Se alguém tiver solução contra fake news, apresente-nos”, diz a presidente do TSE

Se alguém tiver solução contra fake news, apresente-nos

A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, avalia que o órgão não falhou no combate às notícias falsas (fake news) e disse que simplesmente não há uma resposta pronta e eficaz para o problema, que é mundial. “Entendemos que não houve falha alguma da justiça eleitoral no que tange a fake News. Se tiverem a solução para que se evitem ou se coíbam fake news, nos apresentem. Nós ainda não descobrimos o milagre”, afirmou ela, em entrevista coletiva neste domingo (21 de outubro).

A ministra disse que o problema das fake news é global e tem levado à reflexão em várias sociedades. “Gostaríamos muito de ter uma resposta pronta e eficaz. Infelizmente, não temos”, disse. Leia Mais

TSE indefere maioria dos pedidos contra fake news

TSE indefere maioria dos pedidos contra fake news

Assim como o candidato Fernando Haddad (PT), outros presidenciáveis acionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar remover da internet conteúdos considerados fake news. No entanto, na maioria dos casos, ministros entenderam que não se tratava de conteúdo manifestamente inverídico, mantendo as publicações ativas nas redes sociais em nome da liberdade de expressão.

O “campeão” de pedidos é o candidato do PDT, Ciro Gomes. Ele entrou com seis reclamações, mas obteve vitória apenas em uma. Nesse caso, o ministro Sérgio Banhos mandou retirar do Youtube um vídeo cujo título faz referência a um suposto envolvimento do presidenciável com drogas, mediante imagem manipulada. Leia Mais