Revelar o voto no ambiente de trabalho pode afetar a sua carreira?

Revelar o voto no ambiente de trabalho pode afetar a sua carreira

A pouco mais de uma semana das eleições, o clima está ficando cada vez mais árido. A tensão tomou conta das redes sociais. As polarizações políticas se acirraram e as pessoas defendem partidos e/ou candidatos avidamente, cada um com suas razões, argumentos e convicções sobre o que seria, em suas visões, um Brasil melhor. O problema é que junto com isso, intolerância, agressão verbal e comportamento violento acabaram ganhando espaço. Os sentimentos e emoções à flor da pele ultrapassam, por vezes, a racionalidade e o respeito. Em um momento delicado, especialistas dizem como lidar com opiniões divergentes e se revelar o voto no ambiente de trabalho pode atrapalhar a carreira.

Quatro especialistas foram consultados e afirmam que a liberdade para opinar varia conforme o ambiente de trabalho. É preciso levar em conta se a empresa dá margem para debates, se é um local mais rígido, se existe mais flexibilidade e pluralidade de ideias, como são as pessoas que trabalham com você e, inclusive, como você reage com opiniões diferentes. Leia Mais

Escola e inovação educacional no novo mundo do trabalho

Em um projeto contemporâneo de escola, o conceito de “Aula” é problemático, na medida em que aposta em metáforas de transmissão de informações e retenção de aprendizagem, indefensáveis do ponto de vista dos estudos científicos mais atuais sobre o desenvolvimento humano.
Apesar disso, a escola é um espaço vital de manutenção da cultura e construção da vida cotidiana, portanto instrumento fundamental de atração e fortalecimento da comunidade, da escuta de seus desejos e feedback para suas demandas.

O professor não é, por sua natureza, resistente a mudanças

Conta-se maliciosamente que, viajantes no tempo desde o séc. XIX, médicos se sentiriam inúteis numa sala de cirurgia atual, enquanto professores oriundos da mesma época ficariam muito confortáveis nas salas de aula. Essa narrativa é mal intencionada e esconde o papel da sociedade, das empresas e do Estado na história dos hospitais e das escolas. Esconde, em particular, o quão raramente essas instituições se lançaram intencionalmente no redesenho da escola, em codesign com professores e alunos, tanto quanto o fizeram no redesenho da medicina e dos artefatos médicos.
Por outro lado, precisamos fortalecer a imagem do professor enquanto empreendedor da mudança, metaforizando a sala de aula como uma startup (sem fluxos de caixa, claro!) e os alunos como os colaboradores e protagonistas da missão da escola: A criação de cenários de aprendizagem. Leia Mais