Estudo brasileiro dá aval à radiocirurgia

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Ao buscar tratamento para um resfriado, a advogada aposentada Gasparina Fernandes, de 72 anos, descobriu um nódulo no pulmão. Era um câncer em fase inicial, mas ela não tinha o perfil para o tratamento mais eficaz nesses casos, que é a cirurgia, por ter outras complicações de saúde. Porém, estava no grupo de pessoas que podem ser submetidas à Radioterapia Estereotáxica Corporal, conhecida como radiocirurgia.

Segundo estudo do Hospital Sírio-Libanês publicado no Journal of Global Oncology – revista científica da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) -, o procedimento, não invasivo, é capaz de destruir o tumor em 89% dos casos.

A pesquisa, que teve início em 2007 e durou até 2015, avaliou os resultados em 54 pacientes do hospital classificados como frágeis, geralmente idosos que já tiveram problemas de saúde, como doenças associadas ao cigarro ou cardíacas. Eles também precisavam estar com o tumor em fase inicial, com menos de 5 centímetros. Leia Mais