Países pobres ou emergentes com economias fracas costumam afastar empresas e investidores estrangeiros. Salvo raras exceções — como as companhias que têm como estratégia comprar ativos em tempos de crise com a expectativa de uma valorização futura —, um contexto econômico ruim não interessa às multinacionais. Não é o caso das corretoras de criptomoedas. Para essas empresas, que fazem a compra e a venda de moedas digitais, regiões em desenvolvimento representam grande oportunidade.
“Países populosos com moedas fracas são ambientes propícios para o crescimento das criptomoedas”, diz Raquel Vaz, diretora internacional de marketing e desenvolvimento de negócios da corretora chinesa Coinbene, que transaciona US$ 15 bilhões por mês. “No momento em que a economia vai mal, a criptomoeda acaba sendo uma alternativa à moeda local, que muitas vezes está bem depreciada. As incertezas aumentam a compra de criptomoeda.” Um exemplo de como a moeda digital pode virar alternativa à local é a petro, da Venezuela. Leia Mais