BNDES terá crédito para energia limpa voltado a empresas e pessoa física

BNDES terá crédito para energia limpa voltado a empresas e pessoa física

O BNDES vai lançar na quinta-feira um programa de fomento à geração de energia solar e eólica, disse à Reuters uma fonte próxima às discussões, em um programa com recursos “bilionários” para empresas e pessoas físicas.

O anúncio vem em meio a uma busca do presidente Michel Temer por uma agenda positiva às vésperas da eleição de 7 de outubro. O presidente inclusive deverá participar do lançamento do programa no BNDES, adicionou a fonte, que falou sob a condição de anonimato.

O anúncio do banco deverá envolver duas linhas de crédito para energia solar e eólica, com uma delas voltada a financiar a compra de equipamentos de geração renovável por parte de pessoas físicas e microempresas e outra linha para empresas maiores. Leia Mais

Você sabe o que é energia limpa?

Você sabe o que é energia limpa

A energia solar é a energia eletromagnética cuja fonte é o sol. Ela pode ser transformada em energia térmica ou elétrica e aplicada em diversos usos. As duas principais formas de aproveitamento da energia solar são a geração de energia elétrica e o aquecimento solar de água.

Para a produção de energia elétrica são usados dois sistemas: o heliotérmico, em que a irradiação é convertida primeiramente em energia térmica e posteriormente em elétrica; e o fotovoltaico, em que a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem cerca de 70% de sua matriz elétrica baseada em energia hidráulica, e mais recentemente outras fontes de energia, como a biomassa, a eólica e a nuclear vêm recebendo incentivos. Leia Mais

Governo não quer energia limpa e prefere continuar no fóssil

Governo não quer energia limpa e prefere continuar no fóssil

A decisão foi um choque para aqueles preocupados com o consumo de energia limpa. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, abriu mão do carro elétrico que tinha à disposição. Apontado como símbolo de energia limpa e renovável, o carro é silencioso, moderno e não poluente. Mas não parece combinar com um governo fóssil, regredindo ao passado.

Em abril, assim que chegou à pasta responsável por cuidar da eletricidade no Brasil — e também de petróleo e mineração —, o ministro abandonou o automóvel elétrico fornecido pela maior hidrelétrica do país, a de Itaipu.

Moreira Franco trocou a Secretaria-Geral da Presidência da República, sediada no Palácio do Planalto, por uma vaga na Esplanada dos Ministérios em meio a uma reforma ministerial forçada pelas eleições de outubro. O antigo titular de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho (DEM), deixou o posto para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados por Pernambuco.

Desde junho de 2017, Coelho Filho andava em Brasília a bordo de um Renault Fluence, de cor preta, movido a eletricidade. O carro mereceu festa de “inauguração” na porta do Ministério de Minas e Energia (MME), com a presença de autoridades do setor elétrico. Leia Mais

Segurança energética depende de fontes limpas

Segurança energética depende de fontes limpas

Para ter segurança na oferta e preços baixos na conta de luz e nos combustíveis está diretamente relacionado à ampliação das chamadas fontes limpas de energia, como eólica, solar, biomassa, biocombustíveis, entre outras. Essa é a avaliação do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, em entrevista exclusiva a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta terça-feira (13), em que analisou o cenário do setor no país.

“Nós temos algumas iniciativas importantes. O programa Renovabio [Polícia Nacional de Biocombustíveis] é reconhecido internacionalmente, tem metas extremamente ousadas. Estamos empenhados em garantir energia limpa, o que significa ir exluindo as fontes poluentes que têm sido causa de grandes transtornos ambientais”, afirma.

A principal meta do Renovabio, que entrou em vigor este ano, é reduzir em 10% as emissões de carbono na matriz de combustíveis do país, passando dos atuais 74,25 gramas de gás carbônico por megajoule (g CO2/MJ) para 66,75 g CO2/MJ, o que corresponde à retirada de 600 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2028. Isso deve expandir o mercado de etanol e biodiesel.

No campo da geração de energia elétrica, Moreira Franco diz que, apesar de representar mais de 63% da capacidade de geração, o país não pode mais depender tanto da matriz hidrelétrica, de forma isolada. “Com as decisões decorrentes de uma visão ambiental, os reservatórios [em hidrelétricas] estão proibidos, você trabalha com a linha d’água. Passou a ser um elemento de fraqueza [desse modelo]”, admite. O principal gargalo, nesse cenário, afirma o ministro, é incorporar as fontes limpas à estrutura de distribuição de energia, o que vai impactar na redução de preços. Leia Mais