Durante os últimos anos, os smartphones evoluíram em hardware, tamanho e eficiência, de pequenos dispositivos a verdadeiros phablets (smartphones com telas enormes, que mais lembram um tablet), da conectividade celular 3G à LTE, sem deixar de fora uma das mudanças mais importantes: as câmeras, cada vez mais sofisticadas. E agora é a vez de ganharem Inteligência Artificial (IA).
A IA, nesse contexto, é a capacidade de um dispositivo em adaptar-se e tomar decisões, sem a necessidade de que um usuário insira dados ou realize alguma ação, além de aprender com o seu entorno. Segundo dados do Gartner, até 2022 cerca de 80% dos dispositivos móveis terão algum tipo de IA, tecnologia que ajudará desde o reconhecimento de emoções, entendimento da Linguagem Natural, desbloqueio ou autenticação de usuário, na realidade aumentada e até na personalização do dispositivo.
E as aplicações são quase ilimitadas. Imagine que seu telefone identifica seu rosto e, dependendo das emoções que encontra, começa a reproduzir música de acordo com o momento. Ou entende que você está em uma conferência ou aula e suspende as notificações para que você não perca a concentração, deixando passar apenas as mensagens importantes, tudo isto sem perder sua potência ou reduzir a duração de sua bateria. Esse é o objetivo das empresas que desenvolvem hardware e software para inteligência artificial.
O lançamento de Sistemas em um Chip (SoC, da sigla em inglês) para smartphones com a capacidade de desempenhar tarefas avançadas de IA afeta não só a forma com que os consumidores interagem com os seus telefones, mas também o desempenho deles. Leia Mais