A Samsung lançou nesta semana o Galaxy Note 9, seu segundo celular top de linha do ano. Mas a julgar pelos leitores do Olhar Digital, o aparelho despertou muito menos interesse do que toda a pompa do evento de lançamento levaria a crer.
Isto acontece porque, conforme o mercado de smartphones evolui, os aparelhos estão ficando cada vez mais idênticos uns aos outros. É, também, cada vez mais difícil encontrar diferenciais claros entre modelos concorrentes numa mesma faixa de preço ou de faixas diferentes.
Veja o Galaxy Note 9, por exemplo. Em comparação com seu antecessor, o Note 8, há poucas novidades: uma tela maior, mais memória, um processador mais rápido e uma caneta S Pen que, agora, também tem Bluetooth e uma bateria própria. É praticamente o mesmo produto, levemente melhorado.
O mesmo se vê em quase todo o mercado de smartphones. Há pouco diferença entre o Galaxy Note 9 e o Galaxy S9+, lançado poucos meses atrás, além da S Pen. Do Note 9 para o iPhone X, o concorrente direto feito pela Apple, as diferenças são igualmente irrelevantes.
No varejo você encontra smartphones com 3 GB de RAM que são R$ 200 mais caros que os de 2 GB de RAM, embora ambos apresentem basicamente o mesmo desempenho em tarefas básicas, como abrir o WhatsApp e o YouTube. Para o usuário leigo, muitas vezes este número sequer é levado em conta. Leia Mais