Bitcoin despenca 70% seis meses após atingir pico de US$ 20 mil

Bitcoin despenca 70% seis meses após atingir pico de US$ 20 mil

A desconfiança do mercado financeiro fez o bitcoin derreter desde o fim do ano passado, quando chegou a ser vendido por US$ 20 mil, a maior cotação da história da criptomoeda. Desde dezembro de 2017, a moeda virtual beira os 70% de queda.

Enquanto a euforia de investidores contribuiu para levar o preço do bitcoin às alturas, o maior escrutínio de autoridades financeiras sobre levantamentos de capita com toda e qualquer moeda criptográfica ajuda a segurar o ânimo com a maior delas.

Soma-se ainda a desconfiança, levantada por acadêmicos e firmas de análise de mercado, de que a guinada do bitcoin foi sustentada artificialmente por um esquema quase tão complexo quanto as próprias moedas digitiais criado por uma das maiores “casas de câmbio” dessa área.

A valorização do bitcoin, que só no ano passado disparou mais de 1.000%, acendeu o sinal vermelho para a formação de uma bolha especulativa.

Se 2017 foi um ano de crescimento astronômico para o bitcoin, o mesmo não ocorre em 2018. Desde o começo do ano, a moeda virtual já caiu 54%. Na última sexta-feira (22), era negociada a US$ 6.198. Já em relação a dezembro do ano passado, quando atingiu os US$ 20 mil, a derrapada é ainda mais intensa: de 69%. Com o declínio, especialistas avaliam que a bolha possa ter estourado. Leia Mais

Criptomoedas devem atingir valor zero em breve

Criptomoedas devem atingir valor zero em breve

Prepara-se para ver a maioria das critptomedas atingir o valor zero. O alerta é do grupo financeiro norte-americano Goldman Sachs, que, de acordo com estudo de seu head de pesquisas de investimentos, Steve Strongin, conclui que é improvável que a maioria das moedas digitais sobreviva na sua forma atual. Os investidores, portanto, devem se preparar para que elas perdam todo o seu valor.

Strongin não define um prazo para as perdas das moedas existentes, mas afirma que os recentes balanços indicam uma bolha. O bitcoin, principal moeda digital do mundo, chegou a beirar os US$ 20 mil em dezembro, mas, após sua maior queda, chegou a valer US$ 5 mil nesta semana.

“A alta correlação entre as diferentes criptogramas me preocupa. Por causa da falta de valor intrínseco, as moedas que não sobrevivem provavelmente terão valor zero”, comenta, à Bloomberg.

Segundo a análise do especialista, as moedas digitais de hoje não possuem poder de permanência longo devido a tempo de transação lentos, desafios de segurança, além de altos custos de manutenção.

“Alguma das criptografias de hoje serão uma Amazon ou um Google, ou eles acabarão como muitos das outras ferramentas de busca agora extintas? Só porque estamos numa bolha especulativa não significa que os preços atuais não podem aumentar para um punhado de sobrevivente”, disse Strongin. “Ao mesmo tempo, provavelmente significa que a maioria, se não todas, nunca mais verá seus picos recentes”, completa. Leia Mais