À medida que o Ocidente passou a reduzir sua presença no continente africano, o “vácuo” abriu caminho para estratégias e interesses da China e Rússia.
A China vem desenvolvendo um plano agressivo de investimento e comércio com grandes projetos de infraestrutura e cooperação econômica, em especial na África Subsaariana, formada por 47 dos 54 países do continente.
A Rússia já não desfruta, por sua vez, dos mesmos vínculos fortes da era soviética. Mas as últimas investidas russas apontam para a reativação dessa histórica relação com os antigos aliados africanos “anti-imperialistas” e também para a expansão para novas áreas.
A estratégia da Rússia ficou em evidência com o giro que o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, fez em março passado por Namíbia, Zimbábue, Angola, Moçambique e Etiópia, países que, no passado, estiveram sob influência soviética. Leia Mais