Há mais ou menos um mês noticiamos que a Apple foi a primeira empresa atingir a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado. Agora foi a vez da Amazon conseguir a quantia de 12 zeros. Imagine só a felicidade de Jeff Bezos, fundador da companhia, que nem é tão rico assim.
A marca foi alcançada durante a tarde desta terça-feira, quando as ações da empresa tiveram alta e chegaram a valer US$ 2.050,50 — segundo a CNBC, a marca mínima para atingir US$ 1 trilhão era de US$ 2.050,27.
Parte do sucesso da Amazon está no fato de a companhia atuar em diversas áreas com certo sucesso. A empresa começou com vendas online e um sistema de preços agressivos. Na sequência, entrou no ramo dos livros e dos leitores digitais. Mais recentemente, a Amazon passou a oferecer soluções na nuvem com a AWS e ter uma solução própria de streaming .
Sem contar a entrada da empresa em ramos novos, como dos alto-falantes espertos e de inteligência artificial, com a Alexa.
Paralelo a isso, a empresa tem investido fortemente em logística, com entregas super-rápidas com a ajuda de armazéns espalhados em locais estratégicos — sem contar os testes com drones, que podem se tornar realidade em breve.
Ser gigante também tem suas implicações. A empresa já enfrentou protestos e greves de funcionários de armazéns que reclamam de más condições de trabalho e baixos pagamentos. Recentemente, um grupo de empregados da companhia passou a reclamar da venda de tecnologia de reconhecimento facial para órgãos do governo dos Estados Unidos.
No fim das contas, o alto valor mostra a confiança do mercado financeiro nas atividades da empresa, além da capacidade da companhia ditar tendências e transformar mercados.
Nos EUA, ela tem uma posição consolidada. Por aqui, a Amazon tem lançado suas soluções aos poucos. Já vende serviços na nuvem AWS há um tempo e tem aumentado suas atividades de varejo, com sua loja virtual (por ora funcionando via marketplace) e na expectativa de fazer venda direta de eletrônicos.