O protocolo de segurança SSL (Secure Socket Layer) impede que as páginas da internet fiquem vulneráveis a ataques de hackers e outras invasões – mas somente 40% dos sites brasileiros, aproximadamente, possuem o certificado. O índice é resultado de uma pesquisa feita pela empresa BigDataCorp a pedido da Serasa Experian.
Apesar de alto, o percentual já é menor do que o registrado na edição anterior, em 2016, quando mais de 60% dos sites brasileiros não tinham o certificado de segurança. Em comparação com a média mundial (8,57%), porém, o país está bem atrás.
O SSL é um padrão global em tecnologia de segurança na internet desenvolvido em 1994. Ele cria um canal criptografado entre um servidor e um navegador para garantir que todos os dados transmitidos entre os dois estejam seguros e em sigilo.
A adoção deste protocolo de segurança é registrada na identificação das páginas com o acréscimo de um “s” às letras “http” e a imagem de um cadeado, ambos localizados antes do endereço de um site.
Com 78,77% de abrangência, as páginas de comércio eletrônico são as que mais utilizam o protocolo SSL. Os sites de empresas e os portais de notícia aparecem logo em seguida, com 73,5% e 60,26%, respectivamente, de páginas seguras.
Os sites do governo (39%), no entanto, ainda possuem baixa implantação do certificado de segurança. Esse percentual próximo aos 40% também se mantém nas páginas grandes (37%), com mais de 500 mil visitas mensais.
É importante verificar sempre se um site utiliza o protocolo de segurança SSL por meio do “s” junto ao “http” e pela sinalização do cadeado. Se visitar uma página não segura, uma das formas de se prevenir é não deixar qualquer dado registrado por lá, uma vez que é por meio dessas falhas que os criminosos clonam informações pessoais e as utilizam para todo tipo de fraude.