A Uber aprimorou seu sistema de pagamentos a motoristas no Brasil a um molde que se assemelha ao do taxímetro. Para o passageiro, nada muda, só que para quem dirige com o aplicativo a mudança pode ser positiva, em especial nas cidades que sofrem com trânsito pesado.
Anteriormente, os motoristas que usavam o aplicativo eram remunerados com um valor pré-estabelecido no momento que a corrida foi confirmada – azar o dele se um congestionamento se formou pela frente ou se a nova rota sugerida pelo Waze era mais longa. Agora, tanto o tempo quanto a quilometragem de cada viagem serão calculados de forma independente, o que pode resultar em uma remuneração mais gorda no final.
A empresa deu como exemplo uma viagem que, com o sistema de preço antecipado, previa um trajeto de 5 km e 15 minutos. Se a viagem levar 5,5 km e 20 minutos, o motorista receberá pelo tempo e distância percorridos. O mesmo vale se a viagem for mais curta e rápida – ou seja, menos dinheiro.
O multiplicador de preço dinâmico e o preço mínimo da viagem permanecem como mecanismos aplicáveis aos usuários e motoristas.
A mudança é apresentada como uma tentativa de ser mais transparente àqueles que usam o aplicativo como ganha-pão. Além da remuneração variável (para cima ou para baixo) em relação às rotas previstas inicialmente, os motoristas poderão observar um recibo que já apresenta o valor líquido recebido pelas corridas. Os 25% que a empresa ganha com o uberX, ou 20% do UberBLACK, estarão separados do valor apresentado no recibo.
“Trouxemos essa novidade, que faz parte de um conjunto de maior iniciativas para aumentar os ganhos de quem escolhe dirigir com nosso aplicativo”, declarou Guilherme Telles, diretor geral da Uber no Brasil.
Fonte: UOL