SpaceX realiza 1° lançamento para uma missão espacial da Força Aérea dos EUA

Um foguete da SpaceX carregando um satélite de geolocalização militar dos Estados Unidos decolou neste domingo de Cabo Canaveral, na Flórida, marcando a primeira vez em que a empresa de transporte espacial realiza uma missão espacial de segurança para os EUA.

O foguete Falcon 9, carregando um satélite de GPS avaliado em 500 milhões de dólares, construído pela Lockheed Martin Corp, decolou de Cabo Canaveral às 8:51, no horário local. Quatro outros lançamentos anteriormente marcados para esta semana, incluindo um no sábado, haviam sido cancelados devido ao mau tempo ou a problemas técnicos.

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SpaceX vai anunciar o 1º turista lunar na próxima semana

A SpaceX, empresa de exploração do espaço de Elon Musk, vai anunciar seu primeiro turista espacial. O anúncio será na próxima segunda-feira (17/09) e é um “passo importante para dar acesso a todas as pessoas que sonham em viajar para o espaço”, afirma a empresa.

A viagem será feita em um BFR — um grande foguete desenvolvido pela SpaceX, na imagem acima. “SpaceX assinou com o primeiro passageiro privado do mundo para voar ao redor da Lua”, anunciou a empresa em uma postagem na sua conta do Twitter.

Em outra mensagem, a SpaceX relembra que, desde a última missão Apollo, realizada em 1972, nenhum humano visitou a Lua. Ao todo, apenas 24 humanos foram até a Lua. Leia Mais

Conheça a nova cápsula da SpaceX

Conheça a nova cápsula da SpaceX

A companhia espacial de Elon Musk, a Space X, deu mais detalhes sobre a missão que levará quatro astronautas americanos até a Estação Espacial Internacional (ISS). O voo, que será o primeiro tripulado lançado pela companhia, será feito com uma Crew Dragon, a versão da cápsula espacial para passageiros. O anúncio da missão foi feito dentro da fábrica da própria Space X, em Los Angeles.

O lançamento marcará o fim de um jejum de sete anos no lançamento de astronautas a partir dos EUA–a Nasa interrompeu esse tipo de atividade após o fim de seu programa de ônibus espaciais e, desde então, o transporte de astronautas tem sido feito pela Rússia. A cápsula, batizada de Crew Dragon, é fruto do desafio de enviar passageiros ao espaço com um veículo que funcione sem qualquer interação humana.

Outra versão, a Cargo Dragon, tem como função o transporte de cargas. Em 2012, aconteceu o primeiro teste bem sucedido com a Cargo Dragon, com a entrega de suprimentos à Estação Espacial Internacional. No ano que vem, a versão para passageiros será colocada à prova.

Em grande parte automatizada, a cápsula terá a missão comandada da Terra. Com telas sensíveis ao toque, os astronautas poderão assumir o controle manual do veículo ao menor sinal de emergência. Leia Mais

SpaceX vai enviar expedição para o espaço em abril

SpaceX vai enviar expedição para o espaço em abril

Desde que o programa de ônibus espaciais da NASA foi cortado por questões financeiras, os EUA passaram a depender dos russos para sair da órbita. Mas parece que o jejum de sete anos está prestes a acabar.

Recentemente a SpaceX apresentou uma nova cápsula espacial Crew Dragon e a tripulação que irá pilotá-la. O evento foi realizado na própria fábrica, sem a presença de Elon Musk, seu fundador. Os quatro astronautas, todos americanos, foram ovacionados pelos quase 7 mil funcionários da empresa que fica numa zona industrial de Los Angeles.

Em outubro, a Crew Dragon fará um teste não tripulado. Se tudo der certo, a quebra do jejum espacial americano deverá acontecer em 19 de abril do próximo ano. Ainda em fase de acabamento, a cápsula tem apenas quatro assentos e um painel de controle bem enxuto. Ao invés de 3 mil botões, apenas 40. Em tese, os astronautas não precisam fazer nada para chegarem à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) – o comando fica em terra.

A dependência russa estava saindo cara demais. Em 2006 a Rússia cobrava US$ 21,3 milhões (R$ 82,6 milhões) pela carona até a ISS. Em 2015 esse valor subiu para US$ 81,9 milhões (R$ 317 milhões) –aumento de 384%. Neste mesmo período, empresas privadas como SpaceX, Boeing e Blue Origin (do dono da Amazon, Jeff Bezos) começaram a desenvolver seus próprios programas espaciais. Leia Mais