Microchip simulador de ressonância magnética pode ajudar a diagnosticar e tratar doenças com precisão

Microchip simulador de ressonância magnética

Os pesquisadores da Caltech desenvolveram um microchip estilo “Viagem fantástica” que poderá no futuro ser ingeridos como “pílulas inteligentes” para diagnosticar e tratar doenças.

Chamados de ATOMS (transmissores endereçáveis operados como rotações magnéticas), estes microchips poderão um dia monitorar o trato gastrointestinal, o sangue e até mesmo os cérebros dos pacientes, medindo fatores que indicam problemas de saúde – como também seu pH, temperatura, pressão e taxa de glicose no sangue.

Uma matéria publicada na edição de setembro da revista Nature Biomedical Engineering descreve como funciona o novo dispositivo criado pelo cientista Manuel Monge, que agora trabalha na nova empresa Neuneink de Elon Musk.

Os microchips ATOMS, provados para funcionar em testes com camundongos, imitam a forma como os rotações nucleares em átomos no corpo ressoam para campos magnéticos em uma máquina de ressonância magnética (MRI) e podem ser identificados com precisão mesmo dentro do nosso corpo. Da mesma forma, os dispositivos ATOMS ressoam em diferentes frequências dependendo de onde eles estão em um campo magnético. (crédito: Manuel Monge et al./ Nature Biomedical Engineering)